JESUS CRISTO E MAX LUCADO

O que me encanta nos escritos de Max Lucado, é que ele possibilita ver Jesus sob uma ótica que antes eu ainda não havia parado para refletir. Ao ler a Bíblia, ao pensar em Deus, a gente sempre se lembra das passagens que falam “Daquele que se assenta no alto e sublime trono! Aquele a quem pertence todo o poder, a riqueza, a sabedoria, a majestade, a honra, a glória. O Senhor Santo, Santo, Santo, em plenitude e em perfeição. O Grande! O temível! O Senhor do universo. De repente, Max Lucado vem valorizando todos estes atributos, mas também nos fazendo lembrar que: Ele podia segurar o universo na palma da mão, mas abdicou disso para flutuar no ventre de uma virgem. Acho isso sensacional.

Veja: Quando Deus decidiu revelar-se, ele o fez por meio de um corpo humano. A língua que chamou o morto para fora era uma língua humana. A mão que tocou o leproso tinha sujeira embaixo das unhas. Os pés sobre os quais a mulher chorou tinha calos e estavam sujos. E suas lágrimas – ah! Não se esqueça de suas lágrimas – vieram de um coração tão partido quanto o seu e o meu às vezes fica.

Por conta disso, pessoas foram a ele. Puxa, e como foram a ele! Foram à noite; tocaram-no enquanto caminhava pela rua; seguiram-no no mar, dando volta pela costa; convidaram-no a ir aos seus lares e colocaram seus filhos aos pés dele. Por quê? Porque ele se recusou a ser uma estátua numa catedral ou um sacerdote num púpito elevado. Em vez disso, ele escolheu ser Jesus.

A humanidade de Deus é colocada de forma singular, nos fazendo perceber que Jesus foi tão humano quanto eu e você, homem de dores e que sabe o que é padecer, como a bíblia bem coloca. Veja estas perguntas a que ele nos incita a refletir:

Se você fosse Deus, dormiria sobre a palha?

Beberia leite materno e usaria fraldas?

Eu não, mas Cristo sim.

Ele deixou de comandar os anjos para dormir sobre a palha.

Deixou de dirigir as estrelas para apertar o dedo de Maria.

Quando viu o tamanho do útero poderia ter desistido.

Quando percebeu como suas mãos seriam pequenas, quão suave seria sua voz, quanta fome seu estômago sentiria, poderia ter desistido.

Ao primeiro sinal de mal cheiro no estábulo, diante da primeira rajada de ar frio.

Na primeira vez em que arranhou o joelho ou assoou o nariz ou comeu pão queimado, poderia ter virado as costa e ido embora.

Quando viu o chão poeirento de sua casa em Nazaré.

Quando José lhe deu uma tarefa a cumprir.

Quando seus colegas de escola cochilaram durante a leitura da Torá (a sua Torá).

Em qualquer momento Jesus poderia ter dito: “Chega! Já basta! Vou para casa”. Mas ele não fez isso.

Não o fez, porque ele é amor.

Fico encantado cada vez mais com Jesus Cristo.

Nonato Costa
Enviado por Nonato Costa em 22/11/2012
Reeditado em 22/11/2012
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