De bom tamanho
Não busco experimentações ao escrever. Quando muito me adapto a experimentações alheias. Não quero criar nada novo, inventar. Quero escrever com palavras que todos entendam, mesmo que esse entendimento seja diferente do meu. Escrever e ler são experiências diferentes. É assim que entendo a arte literária – escrevo como compreendo e sinto, quem lê compreende e sente de acordo com sua própria configuração. O que leio e entendo também pode não ser exatamente como o autor pensou ao escrever. O que leio é só meu, o autor sendo apenas uma ponte que concorre para a minha transformação individual, alicerçada nos prazeres éticos e estéticos, base para toda a evolução.
Por que estou escrevendo isto?
Li na Revista Metáfora/13-2012 o artigo de Braulio Tavares, Escritas Torrenciais. Ele não escreveu exatamente sobre isto que estou escrevendo. Ele escreveu sobre o questionamento da literatura de vanguarda (ou experimental) ao fazer literário. E eu comecei a pensar no meu fazer literário, a questioná-lo. Para que escrevo? Para quem? Qual a razão que me leva necessariamente a escrever, escrever e escrever como se disso dependesse minha vida? Como escrevo? Priorizo o enredo ou o estilo? Terei eu após anos de labuta escrevinhatória adquirido um estilo próprio que torne a minha escrita reconhecida por aqueles que estão acostumados a lê-la? São perguntas para as quais não tenho respostas claras.
O que busco na vida? Isso acho que sei – busco na vida ser melhor do que sou a cada momento. Ser melhor do que sou não significa ser boazinha, significa evoluir de encontro ao indivíduo que realmente sou, um ser único como todos os seres criados. Ler e escrever são instrumentos que uso para isso. Ao ler absorvo experiências alheias de acordo com minhas próprias experiências. Ao escrever, depuro minha experi6encias. Assumo-as. E se de quebra eu puder ajudar com minha escrita alguém a se encontrar já está de bom tamanho.
Não busco experimentações ao escrever. Quando muito me adapto a experimentações alheias. Não quero criar nada novo, inventar. Quero escrever com palavras que todos entendam, mesmo que esse entendimento seja diferente do meu. Escrever e ler são experiências diferentes. É assim que entendo a arte literária – escrevo como compreendo e sinto, quem lê compreende e sente de acordo com sua própria configuração. O que leio e entendo também pode não ser exatamente como o autor pensou ao escrever. O que leio é só meu, o autor sendo apenas uma ponte que concorre para a minha transformação individual, alicerçada nos prazeres éticos e estéticos, base para toda a evolução.
Por que estou escrevendo isto?
Li na Revista Metáfora/13-2012 o artigo de Braulio Tavares, Escritas Torrenciais. Ele não escreveu exatamente sobre isto que estou escrevendo. Ele escreveu sobre o questionamento da literatura de vanguarda (ou experimental) ao fazer literário. E eu comecei a pensar no meu fazer literário, a questioná-lo. Para que escrevo? Para quem? Qual a razão que me leva necessariamente a escrever, escrever e escrever como se disso dependesse minha vida? Como escrevo? Priorizo o enredo ou o estilo? Terei eu após anos de labuta escrevinhatória adquirido um estilo próprio que torne a minha escrita reconhecida por aqueles que estão acostumados a lê-la? São perguntas para as quais não tenho respostas claras.
O que busco na vida? Isso acho que sei – busco na vida ser melhor do que sou a cada momento. Ser melhor do que sou não significa ser boazinha, significa evoluir de encontro ao indivíduo que realmente sou, um ser único como todos os seres criados. Ler e escrever são instrumentos que uso para isso. Ao ler absorvo experiências alheias de acordo com minhas próprias experiências. Ao escrever, depuro minha experi6encias. Assumo-as. E se de quebra eu puder ajudar com minha escrita alguém a se encontrar já está de bom tamanho.