ASSIM...
Te quero sem rodeios
Aninhar-me em teu peito
Dar-te meus segredos
Beijar em saliva até aguar...
Te quero sem esferas
Num sonho homogêneo de Babel
Onde Bach nos confudiria
Com todos seus sabores...
Te quero informalmente
Na inquietude de meus versos
Revelando-me tão imperfeita
E tão capaz de suspirar...
Te quero em rebeldia
Suspensos jardins vermelhos
Reposição da insubstituível natureza
Num ato de botão aberto...
Te quero num legado à vida
Bebendo de meus seios
A flor selvagem em epitáfio
Destilando teus prazeres...
Te quero de todas as maneiras
Em banquetes de lençóis
Onde os sóis se esconderão
E trarão tapetes gigantescos à Lua...