Sobre Deus
Falar sobre Deus é um exercício especulativo, já que a razão humana não tem condições de apreender essa grandeza com absoluta certeza.
É consenso que Deus criou o homem a sua imagem e semelhança e isso gera uma grande confusão – a partir dessa idéia o Homem passou a pensar que Deus se parece com ele. Esquece o Homem que está contido em Deus, não que contém Deus.
Além da representação física de Deus, o que significa que o Homem imagina Deus como um ser físico, o Homem também acha que pode agir como se fosse Deus. Ou pelo menos como ele pensa que Deus agiria. Daí essa quantidade de gente que se sente tão poderosa como se estivesse acima do Bem e do Mal.
O que eu sinto em relação a Deus é algo meu, fruto de uma longa vida de inquietudes e busca da Verdade. Não posso provar nada do que acredito, mas me consola saber que ninguém pode. Quando escrevo ou falo sobre o assunto quero apenas dar forma ao meu pensamento, organizá-lo. Não me interessa convencer ninguém.
Deus, para mim, não tem forma nem sentimentos humanos. Deus é um Espírito. Deus e Espírito são apenas palavras que usamos para indicar um conceito. Precisamos das palavras para poder pensar e nos comunicar. Assim suponho que todos que estão lendo isso, têm o mesmo conceito que eu sobre a palavra Deus e a palavra Espírito. E assim, consentindo que usamos a mesma linguagem para nos comunicarmos continuo a pensar e a escrever sobre o assunto. A semelhança que temos com Deus está relacionada com o Espírito, não com o físico.
Nosso Espírito é imortal. Eu o vejo como um fragmento do Espírito Divino que ocupa um corpo físico – e esse fragmento aspira voltar ao Todo. E é para isso que vive – para a ânsia de voltar. E essa volta para o Eterno só é possível pela Evolução. É para isso que esse fragmento vive e ocupa um corpo físico e limitado, que é como uma prisão. Mas precisamos desse corpo limitante para que seja um instrumento de libertação.
A Religião, seja ela qual for, deveria ter a função de ligar outra vez o homem fragmentado ao Todo. Pelo próprio significado da palavra. E é preciso também que isso fique bem claro. Nasci dentro de uma Religião. Segui todos os passos exigidos por essa Religião. Fiz parte de todos os ritos. Mas essa Religião teria me afastado de Deus se eu não fosse esperta. Não sou contra as religiões. Sou contra a postura dessas religiões que se arvoram a serem as únicas representantes de Deus aqui na Terra. Eu estou com Deus, o resto está com o Diabo. Eu estou certo, os outros errados. Como se Deus fosse maluco o suficiente para colocar nas mãos de certas pessoas um Poder tão grande. O poder de decidir o que é certo e errado não baseados na razão, mas em interesses pessoais.
Não posso aceitar que Deus seja responsável por tudo que acontece. Ele criou tudo dentro de regras lógicas e racionais. O que dá errado não é culpa Dele. É culpa do Homem que não pensa que toda a causa tem conseqüência. Desde muito pequena essas coisas me apoquentavam. Por que Deus iria atender ao meu pedido e não ao pedido do outro? Ou por que atenderia ao pedido do outro e não ao meu? Por que quem segue a Religião A pensa que é melhor do quem aquele que segue a B? Por que essa necessidade que os Homens têm de apequenar Deus?
Escrevendo tento compreender o sentido da vida. Escrevendo tento encontrar um caminho que esteja perto do Verdadeiro Caminho. Escrevendo tento compreender essa ânsia que tenho de compreender. Escrevendo eu busco verdadeiramente o meu verdadeiro Eu. Escrevendo tento estabelecer relações sadias com a Vida e através dessa Vida chegar até aquele ponto onde nada mais importa.
Falar sobre Deus é um exercício especulativo, já que a razão humana não tem condições de apreender essa grandeza com absoluta certeza.
É consenso que Deus criou o homem a sua imagem e semelhança e isso gera uma grande confusão – a partir dessa idéia o Homem passou a pensar que Deus se parece com ele. Esquece o Homem que está contido em Deus, não que contém Deus.
Além da representação física de Deus, o que significa que o Homem imagina Deus como um ser físico, o Homem também acha que pode agir como se fosse Deus. Ou pelo menos como ele pensa que Deus agiria. Daí essa quantidade de gente que se sente tão poderosa como se estivesse acima do Bem e do Mal.
O que eu sinto em relação a Deus é algo meu, fruto de uma longa vida de inquietudes e busca da Verdade. Não posso provar nada do que acredito, mas me consola saber que ninguém pode. Quando escrevo ou falo sobre o assunto quero apenas dar forma ao meu pensamento, organizá-lo. Não me interessa convencer ninguém.
Deus, para mim, não tem forma nem sentimentos humanos. Deus é um Espírito. Deus e Espírito são apenas palavras que usamos para indicar um conceito. Precisamos das palavras para poder pensar e nos comunicar. Assim suponho que todos que estão lendo isso, têm o mesmo conceito que eu sobre a palavra Deus e a palavra Espírito. E assim, consentindo que usamos a mesma linguagem para nos comunicarmos continuo a pensar e a escrever sobre o assunto. A semelhança que temos com Deus está relacionada com o Espírito, não com o físico.
Nosso Espírito é imortal. Eu o vejo como um fragmento do Espírito Divino que ocupa um corpo físico – e esse fragmento aspira voltar ao Todo. E é para isso que vive – para a ânsia de voltar. E essa volta para o Eterno só é possível pela Evolução. É para isso que esse fragmento vive e ocupa um corpo físico e limitado, que é como uma prisão. Mas precisamos desse corpo limitante para que seja um instrumento de libertação.
A Religião, seja ela qual for, deveria ter a função de ligar outra vez o homem fragmentado ao Todo. Pelo próprio significado da palavra. E é preciso também que isso fique bem claro. Nasci dentro de uma Religião. Segui todos os passos exigidos por essa Religião. Fiz parte de todos os ritos. Mas essa Religião teria me afastado de Deus se eu não fosse esperta. Não sou contra as religiões. Sou contra a postura dessas religiões que se arvoram a serem as únicas representantes de Deus aqui na Terra. Eu estou com Deus, o resto está com o Diabo. Eu estou certo, os outros errados. Como se Deus fosse maluco o suficiente para colocar nas mãos de certas pessoas um Poder tão grande. O poder de decidir o que é certo e errado não baseados na razão, mas em interesses pessoais.
Não posso aceitar que Deus seja responsável por tudo que acontece. Ele criou tudo dentro de regras lógicas e racionais. O que dá errado não é culpa Dele. É culpa do Homem que não pensa que toda a causa tem conseqüência. Desde muito pequena essas coisas me apoquentavam. Por que Deus iria atender ao meu pedido e não ao pedido do outro? Ou por que atenderia ao pedido do outro e não ao meu? Por que quem segue a Religião A pensa que é melhor do quem aquele que segue a B? Por que essa necessidade que os Homens têm de apequenar Deus?
Escrevendo tento compreender o sentido da vida. Escrevendo tento encontrar um caminho que esteja perto do Verdadeiro Caminho. Escrevendo tento compreender essa ânsia que tenho de compreender. Escrevendo eu busco verdadeiramente o meu verdadeiro Eu. Escrevendo tento estabelecer relações sadias com a Vida e através dessa Vida chegar até aquele ponto onde nada mais importa.