*"Panta rei" Tudo flui!
Neste simulacro instantâneo indefinido nada me possui, nada me define, nada me adota, eu estou aqui neste momento e isto basta.
No big bang cósmico da existencia tudo é consumido no exato instante que é, o nostalgico de tudo isto é entender que tudo flui, Heráclito sempre teve razão.
Continuo esperando, este algo que nunca sei o que é, de onde vem e onde estará, esta percepção simplesmente me constrange, me provoca a perceber quem eu sou agora.
Não fujo, não me debato, me entrego passivamente e deixo fluir tudo todas as coisas, *"panta rei"*.
Não é fácil admitir a aceitação dos acontecimentos neste inesperado fluxo, onde o devir é constante. Não é fácil entrar conscientemente na realidade do que existe, sem apego, sem identificação, não é facil deixar fluir a vida. Fui treinada para agir, reagir, transgredir, competir, implodir.. fui treinada para não ser.
Como desvelar e acolher o que permanece na ambivalencia imediatista da atividade que flui, sem questões, sem reflexões num devir constante, inexorável? Como não ser, sendo, neste paradoxo existencial consumido em si mesmo numa unidade de opostos?
Neste processo a vida acontece, a vida avança como uma dança desarmônica diferenciada em si mesma, numa cadência repetitiva de acordes com identidades dissoantes fazendo parte de um conjunto integrado de um mosaico atemporal.
E assim vamos todos fluindo, dançando.. nesta unidade onde os opostos se encontram e onde os opostos se perdem, muitos sem noção, sem ação, entre o ser e o não ser entre o tudo e o nada.
*panta rei* em grego significa.. tudo flui.
Neste simulacro instantâneo indefinido nada me possui, nada me define, nada me adota, eu estou aqui neste momento e isto basta.
No big bang cósmico da existencia tudo é consumido no exato instante que é, o nostalgico de tudo isto é entender que tudo flui, Heráclito sempre teve razão.
Continuo esperando, este algo que nunca sei o que é, de onde vem e onde estará, esta percepção simplesmente me constrange, me provoca a perceber quem eu sou agora.
Não fujo, não me debato, me entrego passivamente e deixo fluir tudo todas as coisas, *"panta rei"*.
Não é fácil admitir a aceitação dos acontecimentos neste inesperado fluxo, onde o devir é constante. Não é fácil entrar conscientemente na realidade do que existe, sem apego, sem identificação, não é facil deixar fluir a vida. Fui treinada para agir, reagir, transgredir, competir, implodir.. fui treinada para não ser.
Como desvelar e acolher o que permanece na ambivalencia imediatista da atividade que flui, sem questões, sem reflexões num devir constante, inexorável? Como não ser, sendo, neste paradoxo existencial consumido em si mesmo numa unidade de opostos?
Neste processo a vida acontece, a vida avança como uma dança desarmônica diferenciada em si mesma, numa cadência repetitiva de acordes com identidades dissoantes fazendo parte de um conjunto integrado de um mosaico atemporal.
E assim vamos todos fluindo, dançando.. nesta unidade onde os opostos se encontram e onde os opostos se perdem, muitos sem noção, sem ação, entre o ser e o não ser entre o tudo e o nada.
*panta rei* em grego significa.. tudo flui.