Cadê os ídolos do esporte brasileiro?
Antigamente falava-se mais nos ídolos do esporte. As pessoas de gerações passadas sabiam valorizar esses atletas do esporte nacional, que eram tratados com o maior carinho e regozijo possíveis, em face das suas realizações na vida esportiva do país e do mundo. Nota-se, de uns tempos para cá, que a mídia brasileira tem dado maior destaque para alguns poucos, em detrimento da grande maioria. Hoje fala-se mais no Pelé, principalmente após o título de "Atleta do Século", que, diga-se de passagem, merece aplausos de todos. Depois de Pelé, vem o saudoso Airton Senna, o Ronaldo (fenômeno), o Guga e a atual, Daiane dos Santos. Tudo bem, são realmente merecedores, mas, porém, na visão idolátrica de muitos brasileiros, e nessa se enquadra o autor dessas mal traçadas, essa cultuação as vezes exagerada da mídia sobre alguns desses poucos ídolos, acaba por prejudicar a imagem de outros ídolos brasileiros do esporte, cujos feitos e realizações heróicas, nada ficam devendo ao Pelé e et cetera, em termos de relevância, considerando ainda, que muitos desses que conseguiram a glória, chegando ao estrelato, o fizeram sem ajuda de ninguém e às custas de grandes sacrifícios.
Objetivando fazer-se justiça aos grandes ídolos do esporte nacional, como um todo, esclarece-se ainda, que ao fazer-se essa oportuna reparação, estar-se-á reavivando o espírito patriótico e desportista de cada um desses atletas, também ídolos, raramente lembrados pelos meios de comunicação de massa, transmitindo-lhes a certeza de que suas gigantescas conquistas, levando o nome do Brasil mundo à fora, encontram-se marcadas indelevelmente na memória de brasileiros dos quatro cantos do país.
Por exemplo, como é que se poderia esquecer de um Éder Jofre que conseguiu brilhar no boxe ao sagrar-se campeão pêso-mosca em 1.953 e daí para frente ser considerado um dos maiores pugilistas do mundo, com um cartel excelente de 81 lutas, sendo dessas, 77 vitórias, 58 por nocaute e 2 empates ? Foi campeão da Forja de campeões (amador) em 1.953; Campeão Brasileiro dos galos em 1.958; Campeão Sul-Americano dos galos em 1.960; Campeão Mundial da AMB em 1.960; Campeão Unificado dos galos em 1.962; Campeão Mundial dos penas pelo CMB (Conselho Mundial de Boxe) em 1.973. E por falar em Éder Jofre, informa-se aos aficionados desse esporte, que nas lojas Submarino, www.submarino.com.br , já se encontra o filme, “Eder Jofre o grande campeão” em DVD narrando as gloriosas lutas desse excelente boxeador, orgulho dos brasileiros.
E a nossa pioneira da natação, Maria Lenk, cujo nome completo é, Maria Emma Hulda Lenk Zigler ? Essa tem história e um montão de títulos. É reconhecida no mundo todo e nada até hoje. Paralelamente ao lado da natação, enveredou-se também pela carreira literária escrevendo vários livros sobre a natação. Recentemente lançou o livro, "Longevidade e Esporte" que poderá ser adquirido através do site: www.hotbook.com.br .
E o Abílio Couto, que ninguém ouve falar dele, qual foi a sua proeza ? Em 1.958 esse grande ídolo brasileiro que praticava a natação em águas abertas entrou para a história mundial como o primeiro brasileiro a atravessar a nado o Canal da Mancha. Além disso, foi recordista mundial da travessia do Canal da Mancha no sentido Inglaterra-França, gastando o tempo de apenas, 12 horas e 49 minutos.
E o Nelson Piquet, carioca da gema, com 60 pódios na sua carreira, tendo sido tricampeão Mundial da Fórmula 1 nos anos de 1.981, 1.983 e 1.987, o que dizer dele, será que seu brilho poderia ser ofuscado ? Da mesma forma, como se poderia ignorar o grande Emerson Fittipaldi, Bicampeão de Fórmula 1 em 1.972 e 1.974, vencedor também das 500 Milhas de Indianápolis em 1.989 e Campeão de Fórmula Indy em 1.993, e ai ?
E a paulistana, Maria Esther Bueno, grande tenista brasileira e uma das maiores do mundo em todas as épocas, o que falar dela se o espaço é curto para enumerar seus títulos ? Por exemplo, 1.956 foi campeã do Orange Bowl; depois em 1.957 bicampeã do Orange Bowl e campeã do torneio de Fort Lauderdale; tendo sido em 1.958 campeã de duplas em Wimbledon ao lado de Althea Gibson (EUA); em 1.959 foi campeã dos torneios femininos de Wimbledon e do Aberto dos Estados Unidos, vice-campeã de duplas femininas no Aberto dos EUA, ao lado de Sally Moore; em 1.960 foi campeã em Wimbledon, vice-campeã do Aberto dos EUA, sendo a primeira mulher a ser campeã de duplas nos quatro torneios do Grand Slam: Aberto da Austrália(Christine Truman), Estados Unidos (Darlene Hard), Roland Garros (Hard) e Wimbledon (Truman); em 1.961 foi vice-campeã de duplas com Hard; em 1.962 foi campeã de duplas do Aberto dos EUA com Hard, campeã de duplas mistas em Roland Garros, Wimbledon e EUA; em 1.963 foi bi-campeã do Aberto dos EUA, tri-campeã de duplas em Wimbledon e vice-campeã nos Estados Unidos com Hard. Neste ano conquistou 17 troféus; em 1.964 foi tri-campeã em Wimbledon e no Aberto dos EUA, vice-campeã de simples e duplas mistas em Roland Garros; em 1.965 foi vice-campeã em Wimbledon e na Austrália e tetra-campeã de duplas em Wimbledon; em 1.966 foi tetra-campeã do Aberto dos Estados Unidos, vice-campeã em Wimbledon e campeã de duplas nos dois torneios; em 1.967 vice-campeã dos torneios de duplas e duplas mistas em Wimbledon; em 1.968 campeã de seu ultimo torneio de Grand Slam, conquistando o título de duplas do Aberto dos EUA tendo como parceira a Margaret Court. Que campeoníssima, hein ? Essa era parada para desmantelo, tal o grau de sua técnica clássica e refinada.
Seguindo essa ordem, aparece a figura impoluta do saudoso Adhemar Ferreira da Silva, que além de ser um campeão autêntico, teve ainda o mérito de ter sido o inventor da Volta Olímpica. Foi medalha de ouro no salto triplo nas Olimpíadas de Helsinque, Finlândia em 1.952 e recordista mundial com a marca de 16,22 metros. Foi ainda medalha de ouro no Pan-Americano do México em 1.955 e novamente recordista mundial com a marca de 16,56 metros. Foi também medalha de ouro no salto triplo nas Olimpíadas de Melbourne, Austrália em 1.956 com a marca de 16,35 metros. Ficar sem falar dele por que ?
Agora, vamos ao Mão Santa, o Oscar Schimidt, monstro sagrado do basquetebol masculino, medalha de ouro no Pan-Americano de Indianápolis. Em 1.987, Campeão Sul-americano e mundial interclubes pelo Sírio em 1.979. Foi cestinha de treis Olimpíadas, a de Seul em 1.988 a de Barcelona em 1.992 e a de Atlanta em 1.996. Fez mais de 41.000 pontos sendo o recorde no basquete mundial em 1.998. Precisa mais? E o tal de Robert Scheidt, do Iatismo ? Que seguramente é o único brasileiro heptacampeão mundial na categoria Laser. Obteve vitórias no mundial na Espanha em 1.995, na África do Sul em 1.996, no Chile em 1.997, no México em 2.000 e na Irlanda em 2.001. Além disso, esse grande e incomparável atleta ganhou em 1.996 nas Olimpíadas de Atlanta o ouro olímpico. Foi campeão duas vezes nos jogos Pan-Americanos de 1.995 ganhando a medalha de ouro em Mar del Plata na Argentina e de 1.999, onde em Winnipeg, no Canadá ganhou também medalha de ouro. Esse cidadão é referência mundial no Iatismo. O Robert Scheidt tem que ser, sem favor algum, reverenciado com muito orgulho por todos os desportistas brasileiros pelas suas conquistas brilhantes que só engrandece a nação. Como poderia ser esquecido com um cartel desse ?
Além do Scheidt, temos também outro campeão nessa modalidade que é o brasileiro, Torben Grael, considerado o senhor dos sete mares e tem mais de 18 títulos, inclusive os de Tricampeão Sul-Americano de Star, Tetracampeão Brasileiro de Oceano e Tetracampeão Brasileiro de Star. Existe um outro ídolo brasileiro que quase não se fala mais nele, apesar de tudo que já realizou mundo à fora, levando o nome do Brasil além fronteiras. Trata-se do exímio nadador, Ricardo Prado, especialista no nado "medley", que para quem não sabe, esse "medley" envolve todos os estilos da natação, como peito, livre, borboleta e o de costas. Aos 11 anos ganhou seu primeiro título internacional em Buenos Aires. Daí para frente vieram várias vitórias, além de que em 1982 conseguiu bater o recorde mundial dessa modalidade no Campeonato Mundial de Natação, em Guaiaquil, Equador. Possui um cartel invejável com várias medalhas e é reconhecido no mundo todo.
Abre-se o espaço para se homenagear também o nosso Rubinho Barrichello, as vezes injustiçado pela mídia que o vê como um “sparring” do Schumacher. No entanto, a maioria de brasileiros sabe que o Rubens Barrichello, trabalha em equipe, e, por isso, está sujeito às determinações da marca que o contrata. Apesar disso, sabe-se que Barrichello é um grande Campeão e merece os aplausos onde quer que se apresente. Parabéns Rubinho! Siga em frente e Boa Sorte !
Agora, focalizar-se-á um Mestre, na maior acepção da palavra, trata-se do cidadão, Henrique Costa Mecking, um gaúcho da cidade de Santa Cruz do Sul, mundialmente conhecido pelo apelido de "MEQUINHO", o mestre do Xadrez, com um cartel invejável. Como poderia se abster de citá-lo, se o mesmo é um gênio do Xadrez ? Quem nunca ouviu falar do Gil de Ferran? Possivelmente ninguém, pois esse corredor incrível foi bi-campeão Mundial da Fórmula Indy de Automoblismo em 1999 e 2.000. Em 2.003 foi campeão das 500 Milhas de Indianápolis. Tem duas nacionalidades, a brasileira e a francesa, pois nasceu em Paris mas veio criança e foi criado em São Paulo. Iniciou sua carreira no ano de 1.982 como corredor de Kart. No ano de 1.988 decidiu atuar no automobilismo. Quem quiser saber mais a respeito desse grande campeão é só acessar seu site: www.gildeferran.com.br .
No hipismo temos um grande campeão, o Rodrigo Pessoa, que o Brasil todo aplaude de pé pelas suas grandes conquistas. Parabéns! Como ficaria se se esquecesse do Gustavo Borges? Monstro sagrado da natação brasileira e do mundo, cujas conquistas se iniciaram no ano de 1.991 nos jogos Pan-Americanos de Cuba e que nunca parou de ganhar medalhas e cujo cartel é um dos mais ricos na história mundial da natação, e, por isso, tem suas marcas registradas nos livros de recordes. Além do Gustavo, temos mais um ídolo na natação. Nada mais, nada menos do que um catarinense, o Fernando Scherer, o Xuxa, 29 anos, bom caráter e possuidor também de muitas medalhas de ouro e que certamente trará mais das Olimpíadas de Atenas. Esse ainda vai longe, embora em recente entrevista tenha afirmado que pretende encerrar sua gloriosa carreira nas Olimpíadas de Pequim em 2.008.
Existe ainda um atleta argentino naturalizado brasileiro que também fez história no tênis, é o Fernando Meligeni, o “Fininho”, que após conquistar vários títulos para o Brasil, anunciou sua aposentadoria depois dos jogos Pan-americanos de Santo Domingo, quando então fechou com chave de ouro sua carreira como tenista conquistando a tão sonhada medalha de ouro, justamente em sua despedida do tênis. Parabéns Fininho ! Valeu o seu esforço.
A primeira medalha de ouro brasileira conquistada numa olimpíada aconteceu no ano de 1.920 em nossa primeira apresentação numa olimpíada, quando o tenente do Exército Brasileiro, Guilherme Paraense conseguiu tal façanha na prova individual de tiro rápido 25m. Chegou a vez de se falar de um veterano, o Velho Lôbo, o Zagallo, com uma condição, que ele revele ao Brasil essa sua superstição com o número treze. Como se sabe, o nome desse grande cidadão é Mário Jorge Lobo Zagallo, a quem o Brasil deve muito por sua atuação como jogador e como técnico e supervisor de futebol. Esse não necessita de maiores elogios, pois o mesmo terá uma estátua que será inaugurada brevemente no Estádio do Maracanã, e também por já se encontrar inserido nos anais da história de futebol do Brasil e do Mundo. Hoje mesmo enquanto se escrevia essas linhas, dia 25/07/2004, logo após a vitória do Brasil por penaltis contra a Argentina, em que a seleção brasileira de novos sagrou-se campeã da Taça Libertadores de América de 2004, ouviu-se do Velho Lobo, pela TV, algumas preciosidades a respeito do número treze. Ao mencionar-se o Zagallo, abriu-se naturalmente, como era previsto, o espaço para se saudar esses novos campeões da Libertadores e o técnico Parreira, extensivos também à toda direção técnica da seleção brasileira pela campanha vitoriosa e pela sensacional vitória em cima da nossa principal inimiga, a aguerrida, Argentina. Parabéns !
Deixa-se claro que a ordem estabelecida nesse ensaio, está contextualizada dentro de uma visão estritamente pessoal, e, por isso, não significa que não possa ser alterada. Sendo assim, informa-se que por razões de ética e bom senso, também não se poderia, em hipótese alguma, deixar de citar-se aqui outros inesquecíveis ídolos brasileiros que assinaram com letras de ouro o livro dos esportes nos quais participaram, tais como, a Hortência de Fátima, talentosa líder do basquete brasileiro que marcou época na década de 1.980 e de 1.990. Entre os títulos conquistados, possui os seguintes: Em 1.990 foi recordista mundial com 121 cestas num único jogo; foi medalha de ouro no Pan-Americano de Havana em 1.991, quando Fidel Castro, Presidente de Cuba colocou em seu pescoço a medalha de campeã; foi medalha de prata na Olimpíada de Atlanta em 1.996; por ultimo foi Campeã Mundial na Austrália no ano de 1.994. Sua performance era tanto que recebeu em Indianápolis o apelido de “Rainha das Jogadoras Americanas”. Outra grande jogadora do passado que marcou época no basquete brasileiro, foi a paulista, Paula cujo nome completo é Maria Paula Gonçalves da Silva ou simplesmente, “Magic Paula”, apelido que os americanos utilizaram para denominá-la, fazendo-se referência ao atleta norteamericano, Magic Johnson, que inclusive fez questão de conhecê-la pessoalmente, como de fato aconteceu. Paula ou “Magic Paula”, como queiram, foi sempre uma jogadora determinada, aplicadíssima e com uma acurada visão de jogo. Além disso, “Magic Paula” foi a primeira atleta do basquete feminino a atuar em uma equipe internacional, quando atuou pelo clube Tintoretto de Madrid, onde sagrou-se vice-campeã da Liga Espanhola em 1.989. Foi ainda Tetracampeã brasileira de clubes; Medalha de Ouro no Pan-Americano de Havana em 1.991; Medalha de Prata nas Olimpíadas no Pan-Americano de Indianápolis em 1.987; Medalha de Prata nas Olimpíadas de Atlanta, em 1.996. Quem quiser saber mais sobre a Paula é só acessar seu site oficial, que é: www.magicpaula.com.br .
Uma outra brasileira, a paulista carapicuiense, Janeth dos Santos, cujas vitórias enobrece o basquete brasileiro, pois tem em seu cartel o título de Campeã Mundial da Austrália em 1.994, e ainda o de Tetracampeã da WNBA nos anos de 1.997, 1.998, 1.999 e 2.000. Essa espetacular atleta completou sua sétima temporada nos Estados Unidos e atualmente se encontra no Brasil. Já no volei o destaque é a catarinense, Ana Beatriz Moser pelo seu empenho, determinação e vontade de jogar. Recorda-se que no ano de 1.990, foi considerada a melhor atacante no Campeonato Mundial na China; o Gustavo Kuerten, o Guga do Tênis, grande campeão que está sempre em evidência e possui um cartel invejável de vitórias ; o João do Pulo do atletismo, que já tinha se consagrado como um grande atleta, mas que teve curta carreira esportiva, em função de ter sido acidentado, pois no dia 22 de dezembro de 1.981 sofreu um grave acidente de carro e posteriormente teve uma das pernas amputada; o Diamante Negro, cujo nome era, Leônidas da Silva, inventor no futebol, da jogada denominada de “Bicicleta”; o extraordinário, Joaquim Cruz foi um dos maiores atletas do mundo no atletismo; o Aurélio Miguel no Judô; a Danielle Hipólito, atleta de primeiríssima grandeza na ginástica; o mestre Ziza, o zizinho do futebol, um dos melhores jogadores do mundo; o Zico do Flamengo, craque de primeira grandeza, orgulho na nação rubronegra e do Brasil, e, sem dúvida alguma, o maior jogador na história do clube de Regatas Flamengo. Atuou várias vezes pela Seleção Brasileira, sempre fazendo a diferença. Seu site oficial é: www.ziconarede.com.br . Outro talento do futebol brasileiro, foi o Roberto Dinamite do Vasco, grande artilheiro e um dos jogadores de maior prestígio na história do clube cruzmaltino. Teve também grandes atuações pelo Selecionado Nacional. Seu site oficial é: www.robertodinamite.com.br . Já o Romário da Seleção Brasileira, foi o responsável direto pelo título de tetra campeão do mundo e um dos jogadores mais eficientes do mundo na arte do drible curto em direção à meta adversária. Outro que merece destaque especial é o Dunga, capitão da seleção brasileira do tetra em 1.994 cujo nome é, Carlos Caetano Bledorn Verri, que pelo seu caráter, técnica e raça, apresenta-se como magno exemplo edificante para os que estão principiando no futebol. Esse Dunga mostrou-se uma pessoa tão extraordinária, que após dependurar as chuteiras no futebol, agora está capitaneando o Instituto Dunga, cujo propósito maior é ajudar as crianças do Brasil. Parabéns Dunga ! Quem quiser saber mais a respeito do Capitão Dunga é só acessar o site : www.capitaodunga.com.br . Outro craque que merece o respeito e a estima de brasileiros é o Marcos Evangelista de Moraes, o popular Cafú, capitão da Seleção Brasileira Pentacampeã do Mundo. Esse craque passou por vários clubes, como por exemplo, o São Paulo; Real Zaragoza; Juventude; Palmeiras; Roma e Milan. O Cafú é o único jogador vivo a disputar consecutivamente treis finais de Copa do Mundo. Mas a maior jogada do Cafú, foi a implementação da Fundação Cafú num terreno doado pela Prefeitura de São Paulo, localizada no Jardim Irene, na Zona Sul de São Paulo, onde o Cafú viveu sua infância. Os objetivos dessa Fundação, dentre outros, é desenvolver projetos educacionais, culturais e esportivos para crianças e jovens nas faixas etárias de 7 à 17 anos. O site dessa organização é: www.fundacaocafu.org.br .
Como não poderia deixar de ser, agora falar-se-á de um jogador brilhante, um dos maiores do mundo na sua posição, o ponteiro direito Julinho, cujo nome é, Júlio Botelho, que transformou as vaias recebidas no Maracanã em aplausos, quando foi escalado no lugar do Garrincha. Nos tempos atuais destaca-se o Ronaldinho (fenômeno), grande matador que utiliza sua arrancada como arma para a consecução dos gols, como demonstrou na ultima Copa do Mundo, no Japão, onde com suor, garra e técnica foi fundamental para ajudar o Brasil sagrar-se Penta-campeão do Mundo. Outro super craque, o Rivaldo, também merece destaque especial, pois além de ser grande caráter, é sem sombra de dúvida um grande atacante. Parabéns Rivaldo ! Por tudo que fez nas vitórias da Seleção Brasileira em gramados do Japão ! Dos jogadores do passado, destaca-se o Didi, inventor da Folha Seca e um dos jogadores mais perfeitos de todas as épocas; o Almir (pernambucano), jogador que marcou época no futebol do Rio de Janeiro, do Brasil e do Mundo, defendendo o Clube de Regatas Vasco da Gama. O Gilmar, Gilmar dos Santos Neves, considerado por muitos como o melhor goleiro de todas as épocas. Era muito dedicado nos treinamentos e de fato era um profissional íntegro que dava tudo de si quando estava debaixo das treis postes. Jogou em apenas treis clubes, no Jabaquara, no Corinthians e no Santos. Foi goleiro da Seleção Brasileira em treis Copas, a de 1.958, 1.962 e a de 1.966. O Canhoteiro do São Paulo era um dos jogadores mais técnicos que o mundo já viu, mas que, no entanto, nem sempre é recordado em assuntos futebolísticos. O Coutinho do Santos, que tabelava com perfeição e passava a bola redondinha para o Pelé fazer os gols. O Vavá, Peito de Aço, um pernambucano fazedor de gols. O Tostão, cujo nome é Eduardo Gonçalves de Andrade, era considerado um gênio pela sua acurada visão de jogo. No Cruzeiro foi o maior goleador da história do clube. Jogou 65 partidas pela Seleção Brasileira e teve participação ativa na Seleção de todos os tempos, a de 1.970. Outro craque do passado, foi o Ademir Marques de Menezes, o “Queixada”, craque de excepcionais qualidades, que se notabilizou pela sua estrutura forte e pela rapidez de seus dribles e, por isso, foi considerado um dos mais velozes que jogaram na Seleção Brasileira. Já o Ademir da Guia, que guiou o Palestra Itália durante 16 anos nas suas incontáveis conquistas. Foi um dos grandes craques da Sociedade Esportiva Palmeiras, tanto é que tem estátua no Parque Antártica. Agora no presente, justiça também se faça ao lateral esquerdo, Roberto Carlos do Real Madrid e da Seleção Brasileira, que é, sem sombra de dúvida, o maior lateral-esquerdo em atividade no mundo. Canhoto, seu chute chega a alcançar 110 quilometros por hora. Poucos jogadores tiveram a honra, como ele, de ser recebido pelo rei, Juan Carlos da Espanha. O Roberto Carlos além de ser excelente profissional, é um cidadão que vive ajudando os menos favorecidos da vida. Parabéns, Roberto Carlos! Outro que é respeitado e super considerado é o Rivelino, monstro sagrado do futebol, inventor do Drible Elástico e um dos melhores jogadores de todas as épocas. Quem nunca ouviu falar do Jairzinho, “O FURACÃO DA COPA” ou ainda, Jair Ventura Filho ? Esse cidadão, foi simplesmente o ponteiro direito da maior Seleção de Futebol do Brasil de todas as épocas, a de 1.970, cujo time base se formava assim: Félix, Carlos Alberto Torres, Brito, Piazza e Everaldo; Clodoaldo e Gerson; Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivelino. Agora focalizar-se-á um jogador que marcou época no futebol brasileiro, o Gerson, canhota de ouro, era um maestro do meio campo e regia toda a equipe, cuja especialidade eram os lançamentos de 40 jardas, com exatidão nos pés de seus companheiros de equipe. O Canhota de Ouro também participou da melhor seleção brasileira de todas as épocas, a de 1.970. Outro que marcou época nos gramados do Brasil, foi o Dario, ou simplesmente, Dadá Maravilha que se tornou folclórico no futebol pelo marketing que praticava dentro e fora dos gramados, pois segundo ele, só três coisas param no ar : Beija-Flor, helicóptero e Dadá. À despeito dessa sua propaganda, foi um grande artilheiro. Abre-se o espaço agora para um outro jogador, um fenômeno do futebol, o Nilton Santos, denominado com muita razão de “Enciclopédia”. Foi um mestre. O Nilton foi o mais perfeito lateral esquerdo do Brasil e do Mundo e é autor do livro, “Minha Bola, Minha Vida” obra biográfica, com 248 páginas ao preço de R$ 35,70 que poderá ser adquirido na Gryphus Editora-www.editoras.com/gryphus/gryphus.htm. Outro gênio do futebol contemporâneo foi o Reinaldo do Atlético Mineiro, onde só no Atlético marcou 288 gols. Foi um dos maiores centro-avantes que o mundo viu. Seu nome é, José Reinaldo de Lima.
No Boxe Profissional destaca-se um outro grande campeão mundial, o Acelino “Popó” Freitas, baiano que representa muito bem a terra de Rui Barbosa, de Castro Alves, de Jorge Amado, de Caetano Veloso e do avô deste escriba, Dionísio Ferreira de Sant’Ana, oriundo da cidade de Correntina-BA. Popó já consagrado mundialmente possui o seguinte cartel: Pentacampeão baiano; Tricampeão Norte Nordeste; Campeão Brasileiro; Campeão do Mundo Hispano em 1.966; Campeão Brasileiro dos Super Penas em 1.998; Campeão Mundial pela WBO (Super Pena) em 1.999; Campeão Mundial pela AMB (Super Pena) em 2.002; Super Campeão pela WBO, título por defender dez vezes o cinturão da organização; Campeão Mundial pela WBO em 2.004. Vá em frente Popó! O site dele é: www.popo.com.br . Ainda no Boxe temos um grande atleta do passado, o Miguel de Oliveira, um paulista de Lençóis Paulista que logrou êxito em sua gloriosa carreira e apresenta um cartel com 56 lutas, sendo que dessas, alcançou 50 vitórias(25 por nocaute), 5 derrotas e 1 empate. Miguel de Oliveira, além de campeão da Forja dos Campeões, foi também Campeão Mundial dos meio-médio-ligeiros. Esse o Brasil nunca se esquecerá pois o mesmo exibia uma técnica bem aprimorada ao bater em seus adversários. Parabéns Miguel ! Parabéns também para a cidade de Lençóis Paulista ! Que nos deu esse grande Campeão. No volei de praia os aplausos vão para a Jacqueline e Sandra Pires pelas inúmeras vitórias, honrando o esporte brasileiro. Parabéns ! Quem quiser saber mais sobre o volei de praia e só acessar o site da Jacqueline: www.jackiesilva.com.br .
Como se pode observar, ressalta-se que são muitos os ídolos brasileiros do esporte, porém enumerá-los todos requer muito espaço, por isso, solicita-se as escusas ao pessoal do basquete masculino e feminino, bem como ao pessoal do volei masculino e feminino e também às nossas atletas do futebol feminino, cujas atuações brilhantes despertam em todos os brasileiros, sentimentos de orgulho e de patriotismo. Sendo assim, esclarece-se que por questão de justiça e solidariedade ao futebol brasileiro, far-se-á aqui uma homenagem simples e honesta ao jornalista, JORGE KAJURÚ, APRESENTADOR DE PROGRAMA DE ESPORTE que recentemente fora despedido da emissora na qual trabalhava pelo seu comprometimento com a verdade, honrando e dignificando a palavra, "IMPRENSA". Para concluir, uma homenagem ao maior jogador de futebol do mundo, um anjo de pernas tortas, o fabuloso Mané Garrincha, que o saudoso poeta, Carlos Drummond de Andrade, num de seus momentos de inspiração, assim o descreveu : “Se há deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O Pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho”.
Escrito em 25/07/2004.