Contar? Deus me livre e guarde
Cabeça de porcelana
Quanto aprontas de sacana
E se o meu dormir falasse
Pensando para apurar
O que entre elas ver
Não me foi de desprezar
O entregar, de vez mexer
Foi dela, porque inquietante
Que dos íntimos segredos
Via, embora tão distante
Sós, recatos tão espertos