A TEORIA DA RELATIVIDADE RELATIVA
A minha relativa teoria é um complexo relativo,
Em que as formulas elucidativas me levam
A uma relatividade em relação as demais pessoas.
Quando digo que determinado assunto é relativo,
Isso é absolutamente certo.
Relacionamos-nos tanto com as pessoas,
Que vivemos num mundo relativo.
Quando digo que amo uma pessoa,
É em relação à mesma proporção que ela me ama.
Quando me desentendo com outra,
A proporção é igual à relação que ela não me entende.
Vivemos num mundo de igualdades.
Dizem que somos pessoas desiguais, não somos.
Somos extremamente relativos às outras.
Nossos sentimentos são tão relativos,
Que eles são demonstrados quase que ao mesmo tempo
Quando lançamos um olhar a uma pessoa em especial,
Perceba que ao mesmo tempo ela também está nos olhando.
É tão recíproco e instantâneo que nem percebemos o espaço.
Há uma relatividade tão grande entre as pessoas,
Que os nossos sentidos ficam em segundo plano.
Há uma conexão inexplicável que nos faz tão próximos sem sabermos.
Veja o exemplo:
Quando um musico compõe uma melodia e a executa,
No primeiro instante que a ouvimos,
Parece-nos tão conhecida, que às vezes a assoviamos junto.
Quando ouvimos uma palestra sobre um assunto que nos interessa,
Quase que ao mesmo tempo ou junto com ele,
Falamos as mesmas palavras ou já entendemos a idéia de inicio.
É como se participássemos do momento da criação daquela idéia.
É por isso que dizemos:
- estou me relacionando com outra pessoa. Ou...
- estou vivendo um relacionamento com alguém.
Estamos sendo relativos, estamos conjugando o mesmo verbo.
Em tudo há uma relatividade tão grande,
Que quando Albert Einstein a enunciou matematicamente,
O resultado da equação caiu como uma bomba sobre nossas cabeças.
Demos um salto tão grande em nossas relatividades,
Que ficou tudo mais fácil relativamente.
Não é um emaranhado de palavras e nem um jogo.
Basta sermos suscetíveis à relação:
Saudade – Aproximação
Renuncia – Entendimento
Ufaaa...Acho que estou muito relativo hoje.
Di Camargo// 12/05/2009