Pequenos perdões

No dia cheio de... hum, sabe-se lá o que, que nada foi tão gostoso assim quanto estar aqui com você.

E você? No dia cheio de encontros e amizades e filmes e mamães ao telefone...

E ela? No dia cheio de pessoas queridas doentes, lágrimas escondidas, decisões a tomar...

E todas as suas palavras podem vir e convergir para agradar. Assim seria sempre a paz entre duas pessoas que se amam. E se amam de verdade. E se querem respeitar.

Mas que agora já superou um mínimo. E qual o sinal de que você vai estar aqui comigo agora? Ainda não há. E eu posso julgar o que em tudo isso? Nada. Quando faço, erro. Se não faço, ao menos não desagrado.

E assim vamos.

Aqui e ali, engolindo os sapos, deixando estar e fechando os olhos ao que nos desagrada.

É assim que a vida é. Cheia de perdões pequenos. E cheia também de grandes perdões que não se realizam.

Será mesmo que se perdoam os pequenos?

VAHARA
Enviado por VAHARA em 19/10/2008
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