Pequenos perdões
No dia cheio de... hum, sabe-se lá o que, que nada foi tão gostoso assim quanto estar aqui com você.
E você? No dia cheio de encontros e amizades e filmes e mamães ao telefone...
E ela? No dia cheio de pessoas queridas doentes, lágrimas escondidas, decisões a tomar...
E todas as suas palavras podem vir e convergir para agradar. Assim seria sempre a paz entre duas pessoas que se amam. E se amam de verdade. E se querem respeitar.
Mas que agora já superou um mínimo. E qual o sinal de que você vai estar aqui comigo agora? Ainda não há. E eu posso julgar o que em tudo isso? Nada. Quando faço, erro. Se não faço, ao menos não desagrado.
E assim vamos.
Aqui e ali, engolindo os sapos, deixando estar e fechando os olhos ao que nos desagrada.
É assim que a vida é. Cheia de perdões pequenos. E cheia também de grandes perdões que não se realizam.
Será mesmo que se perdoam os pequenos?