Eis o Eterno: com o sopro de Santo Agostinho

Sinopse
Então, eis o Eterno, que diferentemente de todos os seres e de todas as coisas – os quais para encontrá-los, nós temos que os achar –, encontramo-Lo desde o momento que começamos a buscar-Lhe, sendo este momento as nossas confissões. E é nestas confissões que acontece o encontro de Santo Agostinho com Deus. Para Agostinho o ato da confissão é mais que unicamente reconhecer os nossos pecados – até mesmo os ocultos, aqueles dos quais não temos conhecimento, mas sabemos que os temos –, é também o momento de louvar-se o Todo-Poderoso pela sua misericórdia pelo cometimento, por nós, de tais pecados. Então, ele afirma: “Dupla é a confissão: a do pecado e a do louvor”. No Livro Décimo de Confissões é enfatizado que é no homem interior que habita a verdade, e o nosso interior está amalgamado com a nossa memória, e nela devemos encontrar a verdade, e caso lá não a encontremos, devemos lá afixá-la com pregos, após a vivenciarmos, para que não tenhamos a desculpa de não conhecê-la por esquecimento. Pois, onde reside o pecado (os prazeres da carne) se não na memória? E dela devemos extirpá-lo através da confissão, porque a verdade e o pecado não lhe podem ao mesmo tempo habitar. Então, Agostinho a disseca, tentando mapeá-la: por meio dos sentidos, como visão, audição e olfato; das artes liberais, como a literatura e a dialética; das matemáticas, que transforma as ideias em algo absoluto, pois as mesmas não são do grego ou latim, ou de qualquer outra língua; e da memória (...)
Autor:
Jão Hugojony
Formato:
doc
Tamanho:
101 KB
Ano:
2018
Enviado por:
Jão Hugojony
Enviado em:
21/01/2018
Reeditado em:
28/07/2018
Classificação:
seguro
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