Voz e Eco 92 - Carne Vale
Viúva negra
nega, cega
segue o rastro
samba no vinho
vertido da lágrima
da posse
nosso sertão
minhas fadas
e teus druidas
sacoleja
trevas e trovas
de enredo, velas
na passarela
do samba-doído
o doido-varrido
gari dos confetes
empena as plumas
e voa...
carnaval de festim!
Gustavo Schramm
Eco – 92 Carne Vale
Viúva nega
No embalo do falso
Passo, desliza
Sorriso e estilhaço
No auge da festa
Amassa a lágrima
Que pisa
Como as veredas
Ser-tão seco
Sem fadas, sem druidas
Rachando ao som
Do próximo enredo.
Carne Vale
Quem sabe outro vale
Garanta um prato
E um outro
O precipício, o penhasco!
No afã da farra
Do esquecimento
O vale já vale
Que pro pulo,
Quem precisa ir tão alto?
Viúva negra
nega, cega
segue o rastro
samba no vinho
vertido da lágrima
da posse
nosso sertão
minhas fadas
e teus druidas
sacoleja
trevas e trovas
de enredo, velas
na passarela
do samba-doído
o doido-varrido
gari dos confetes
empena as plumas
e voa...
carnaval de festim!
Gustavo Schramm
Eco – 92 Carne Vale
Viúva nega
No embalo do falso
Passo, desliza
Sorriso e estilhaço
No auge da festa
Amassa a lágrima
Que pisa
Como as veredas
Ser-tão seco
Sem fadas, sem druidas
Rachando ao som
Do próximo enredo.
Carne Vale
Quem sabe outro vale
Garanta um prato
E um outro
O precipício, o penhasco!
No afã da farra
Do esquecimento
O vale já vale
Que pro pulo,
Quem precisa ir tão alto?