Voz e Eco 79 - Poema sem rima
E quando este poema, pomar de letras, cala...
É que ouve atento, sem pretensão,
O farfalhar das folhas.
Apressa, poeta, o mundo se acaba.
Chapéu, “abas panamá”,
Grafite,
E o bloco de notas, branco...
O mesmo banco, entrelaçado
Das aéreas raízes da figueira,
Cai... com a noite.
No chão, o lápis, o bloco,
A figueira, o poema
E, rindo, caindo, o poeta!
Gustavo Schramm
Eco – 79 Poema sem rima
E quando este pomar adentro,
Ouço pretensiosa as folhas
E o encanto extasia
A rima se esgueira entre a folhagem
E a música que fica no caminho
Faz eco em notas no bloco branco
Sento no mesmo banco, admirada
Da poesia e de raízes
Da figueira na noite, o idílio
E o poeta caindo de riso aberto
Encontra esta alma exposta
Sorrindo ao vento, feliz, raiz e abraço.
Sônia C. Prazeres
E quando este poema, pomar de letras, cala...
É que ouve atento, sem pretensão,
O farfalhar das folhas.
Apressa, poeta, o mundo se acaba.
Chapéu, “abas panamá”,
Grafite,
E o bloco de notas, branco...
O mesmo banco, entrelaçado
Das aéreas raízes da figueira,
Cai... com a noite.
No chão, o lápis, o bloco,
A figueira, o poema
E, rindo, caindo, o poeta!
Gustavo Schramm
Eco – 79 Poema sem rima
E quando este pomar adentro,
Ouço pretensiosa as folhas
E o encanto extasia
A rima se esgueira entre a folhagem
E a música que fica no caminho
Faz eco em notas no bloco branco
Sento no mesmo banco, admirada
Da poesia e de raízes
Da figueira na noite, o idílio
E o poeta caindo de riso aberto
Encontra esta alma exposta
Sorrindo ao vento, feliz, raiz e abraço.
Sônia C. Prazeres