MEDO DA TEMPESTADE
Chove forte lá fora
Raios, ventos e trovões
Estremecem meu corpo
Fazendo-me sentir medo
Penso comigo mesmo
Como somos frágeis
Diante desse universo misterioso MEDO
Somos migalhas indefesas
Prontas pra ceder a fúria DA
Da mãe natureza.
Chove forte lá fora TEMPESTADE
Um frio vindo não sei donde
Percorrer meu corpo
Fazendo-me novamente
Sentir medo
Procurei refúgio em
Meus pensamentos
Forma que encontrei
De ter-me acalento.
A tempestade aos poucos
Deu lugar a calmaria
Sessaram as chuvas, os trovões
Levando consigo a ventania.
Apesar do receio , do medo
Fiz da tempestade poesia.
SONIA BRUM