MEDO DA TEMPESTADE

Chove forte lá fora

Raios, ventos e trovões

Estremecem meu corpo

Fazendo-me sentir medo

Penso comigo mesmo

Como somos frágeis

Diante desse universo misterioso MEDO

Somos migalhas indefesas

Prontas pra ceder a fúria DA

Da mãe natureza.

Chove forte lá fora TEMPESTADE

Um frio vindo não sei donde

Percorrer meu corpo

Fazendo-me novamente

Sentir medo

Procurei refúgio em

Meus pensamentos

Forma que encontrei

De ter-me acalento.

A tempestade aos poucos

Deu lugar a calmaria

Sessaram as chuvas, os trovões

Levando consigo a ventania.

Apesar do receio , do medo

Fiz da tempestade poesia.

SONIA BRUM

Sonia Brum
Enviado por Sonia Brum em 07/02/2023
Reeditado em 11/10/2023
Código do texto: T7714076
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