LUA MINGUANTE
POEMA
Em plena madrugada fria,
D'uma malfadada noite de insônia,
No desassossego dos pensamentos inquietantes,
Troquei o vazio mudo do meu quarto
pela solidão lá fora...
Tentativa de afastar os meus fantasmas!
Na amplidão da noite silente
Ao contemplar o infinito acinzentado,
Lá estava, solitária como eu, no aguardo do alvorecer,
Em sua fase minguante, não menos bela,
infante e inspiradora!
Espírito em devaneios
Vagueando o olhar sobre a paisagem muda,
Reparei numa silhueta solitária,
No alto de uma cumeeira,
Era um gatinho a contemplar a abóbada celeste...
Inertes, eu a lua e o bichano
em cumplicidade insone
na noite dormente!
( Flordecactus)
SONETO
Quando a lua minguante, pequenina
Toma o céu com sua sombra aveludada
Deixa a noite mais triste, enevoada
Como envolta num véu, numa cortina
Só alegra a bicharada felina
Com seus olhos mirantes além do nada
Enxergando sobre a noite entrevada
Com os poderes que possuem na retina
Nem o mar é bonito nessa hora
A natureza sombria deita e chora
E os amantes retraem suas sedes
Se se amam o amor deles é contido
A meia luz, devagar, bem escondido
Nos lençóis e entre quatro paredes
(Jhoracio)
POEMA
Em plena madrugada fria,
D'uma malfadada noite de insônia,
No desassossego dos pensamentos inquietantes,
Troquei o vazio mudo do meu quarto
pela solidão lá fora...
Tentativa de afastar os meus fantasmas!
Na amplidão da noite silente
Ao contemplar o infinito acinzentado,
Lá estava, solitária como eu, no aguardo do alvorecer,
Em sua fase minguante, não menos bela,
infante e inspiradora!
Espírito em devaneios
Vagueando o olhar sobre a paisagem muda,
Reparei numa silhueta solitária,
No alto de uma cumeeira,
Era um gatinho a contemplar a abóbada celeste...
Inertes, eu a lua e o bichano
em cumplicidade insone
na noite dormente!
( Flordecactus)
SONETO
Quando a lua minguante, pequenina
Toma o céu com sua sombra aveludada
Deixa a noite mais triste, enevoada
Como envolta num véu, numa cortina
Só alegra a bicharada felina
Com seus olhos mirantes além do nada
Enxergando sobre a noite entrevada
Com os poderes que possuem na retina
Nem o mar é bonito nessa hora
A natureza sombria deita e chora
E os amantes retraem suas sedes
Se se amam o amor deles é contido
A meia luz, devagar, bem escondido
Nos lençóis e entre quatro paredes
(Jhoracio)