O MAL QUE EU NÃO SABIA EXISTIR EM MIM.

É assim que se descobre que por melhor que se seja seja, há sempre um “EU”interior que não se conhece.

Ninguém é bom ou inocente o tempo todo

Em contrapartida também não é ruim a ponto de não sabermos o que é ser bom.

Hoje estou lutando com um “EU” acorrentado e reprimido há muito tempo.

É um sentir péssimo

Talvez a ultima versão de mim

Eu tenho raiva e quase não a contenho

O corte está aberto está e o coração fechado.

A “inocente” quer comigo brincar

Mas esta fazendo um jogo perigoso

É um jogo de vida

É um jogo mortal

É um jogo onde não há empate

Um terá que perder

Só existe uma vez

Uma rodada ...

Estou gritando para não participar

E como não entrar nesse jogo se o gladiador principal for eu.

Não quero

Porque sei que sou violento

Sinto gosto de sangue na boca

E esta voz que me incita para saborear o que a razão insiste em dizer que não é bom

Tenho um mau que eu fingi não existir em mim

Dói a luta do bem contra o mau que há em mim e ... Um não existe sem o outro ...

Do bem ao mau

Eu sou vil

Nojento

Melancólico, mas não muito

Sem expressão que se diga ser bom.

Por segundos, isso me dá prazer

E imediatamente em seguida me dá pavor.

Medo de ser o que não quero ser está em mim

Eu quero matar de novo

Porém, prefiro morrer antes

do que fazer novamente

Tenho sede que desespera

Como saciar?

O que diabos eu escolhi

E se as correntes então quebrarem?

Ajudem-me

O que eu posso fazer?

Ajudar-me

Quem pode ou vai querer?

De fato eu não sabia que no inferno teria, tantos demônios

Todos eles tem meu rosto.

É o inferno em que vivo!

É no inferno que vivo!!

AM.RA.AM.RA;AM.RA.AM.RA.AM.RA.AM.RA.AM.RA.AM.RA.AM.RA.AM.RA.

*_Del bien a mal que no sabía existir en mi_*

*Es así uno descubre que por más bueno que sea siempre hay un* *_YO_* *interior que uno desconoce.*

*Nadie es bueno todo el tiempo*

*Tampoco es mal a punto de no saber lo que es bueno.*

*Hoy estoy luchando con uno *_YO_* *encadenado hace mucho.*

*Es uno malo*

*La quinta versión de mi...*

*Tengo furia*

*Casi no la contengo*

*El Tajo está rayado*

*La bestia quiere jugar*

*Pero es un juego peligroso*

*Es juego de vida*

*Es juego de muerte*

*Es juego donde no sale empate*

*Uno tiene que perder*

*Solo hay un tiempo*

*Un round...*

*Estoy gritando para no hacer parte*

*Y como no hacer si el gladiador principal soy yo.*

*No quiero*

*Pero soy violento*

*Tengo sabor a sangre en la boca*

*Y esa voz que me incita saborear lo que la razón insiste en decir ser malo.*

*Un mal que yo fingía no existir en mi*

*Duele la lucha del bien en mi contra el mal... Uno no exisste sin el otro...*

*Del bien al mal*

*Soy vil*

*Avarento*

*Medio melancolíco*

*Sin expresión que si diga ser buena.*

*Por segundos me provoca placer*

*Y al instante seguinte, pavor.*

*Miedo de ser lo que no quiero.*

*Está en mi.*

*Quiero matar otra vez*

*Porém prefiero murrir antes*

*Que volver hacer.*

*Tengo sede*

*Cómo saciar ?*

*Que demonios oculté*

*Que ahora las cadenas están frágiles?*

*Perdón?*

*Quem lo puede hacer ?*

*Ayúdame*

*Quien puede hacer ?*

*Del bien al infierno que no sabía tener tantos demonios*

*Cada uno tiene mi cara.*

*Infierno mío.*

(Robervan Alves- O Poeta dos Sentidos)