Rosa de Névoa - Flor de Engenho
Vês... a intimidade da nudez do malte
Na força do gosto que atrai
Claramente a cumplicidade da reciprocidade
Vejo o amarelo do ouro
Decerto futuro vindouro
Agora....
A névoa brota do chão
Lembro-me a forma perfeita
Da névoa que sua boca ensaia
E me faz sentir o cheiro de amor
Sim! Sinto a verdade invadir
Teimo insistir questionando-te
- Por que coração?
Sei, o medo te cala a verdade
Minha terra afirma meus passos...
...Contudo meu mar é tempestade.
E todos os dias... Estilhaço meu coração
E recolho pedaços partidos
Amanhã? Meu quebra cabeças de vidro
Reluz o tilintar das cores do arco íris
Abaixo, as flores do jardim sorriem
Perguntam: - E vc ainda se vai coração?
Vês... O malte... onde está?... já não existe mais.
Rene Almeida
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Flor de Engenho
É gota encorpada e quente
Da chuva que cai num de repente,
Que surpreende e sacode a poeira dos ombros...
...e levanta a névoa quente
Daquela neblina que vela os sonhos da poetisa...
Naquele lugar, lavando os miasmas que declinaram tantas palavras soltas,
Foram amarradas em seios de verdades
Antes, subordinado a um tempo da cor do malte...
... A cor da sabedoria, da paciência e daquela palavra q nem lembro...
- Ah, prudência!
Falei...!
pcps