Rosa de Névoa - Flor de Engenho

Vês... a intimidade da nudez do malte

Na força do gosto que atrai

Claramente a cumplicidade da reciprocidade

Vejo o amarelo do ouro

Decerto futuro vindouro

Agora....

A névoa brota do chão

Lembro-me a forma perfeita

Da névoa que sua boca ensaia

E me faz sentir o cheiro de amor

Sim! Sinto a verdade invadir

Teimo insistir questionando-te

- Por que coração?

Sei, o medo te cala a verdade

Minha terra afirma meus passos...

...Contudo meu mar é tempestade.

E todos os dias... Estilhaço meu coração

E recolho pedaços partidos

Amanhã? Meu quebra cabeças de vidro

Reluz o tilintar das cores do arco íris

Abaixo, as flores do jardim sorriem

Perguntam: - E vc ainda se vai coração?

Vês... O malte... onde está?... já não existe mais.

Rene Almeida

..............

Flor de Engenho

É gota encorpada e quente

Da chuva que cai num de repente,

Que surpreende e sacode a poeira dos ombros...

...e levanta a névoa quente

Daquela neblina que vela os sonhos da poetisa...

Naquele lugar, lavando os miasmas que declinaram tantas palavras soltas,

Foram amarradas em seios de verdades

Antes, subordinado a um tempo da cor do malte...

... A cor da sabedoria, da paciência e daquela palavra q nem lembro...

- Ah, prudência!

Falei...!

pcps

Sergio Bettoni e Rene Almeida
Enviado por Sergio Bettoni em 20/01/2021
Código do texto: T7163993
Classificação de conteúdo: seguro