De todos os fenômenos da natureza...
Ela é furacão.
Deixa destroços e fumaça por onde passa...
Já tentou ser brisa leve de verão...
Mas como dizem !!!...
Calmarias não duram para sempre.
Izabela Freitas.
...
E assim ela veio...
Fenomeno da natureza.
Um ciclo tropical...
De pele alva a corromper...
Com seus sons perversos.
Brisa vinda dos labios...
Não escondia seus pecados...
E tais homens fracos tinham medo.
Outros desprotegidos...
Aventureiros e cheios de emoções...
Da saliva suada que desprendia...
Do corpo úmido furacão...
Se profanavam.
Ela furacão...
Ondolava seus corpos em amor.
Pertubações terrestres...
Sexos a alçar vôos...
Que cativos doentes de paixão...
Prisioneiros estavam no olho do furacão...
Presos sem pudor e roupas.
Seu turbilhões...
Não era igual de certas mulheres...
Pois tudo que subvertia consumia.
Oferecia conhaque...
Dentro de sua boca movediça.
Não era tão simples bebe-la...
Porque na sua busca...
Trapaceante era...
Tormenta e vontade.
Cada destroço sua sede...
Cada gozo uma brisa a vingir amor.
E esse silencio hostil...
Virou meu tormento.
Nas brisas não causa sensações...
E nem os tormentos mordem...
Meu corpo nessa calmaria.
Espero que não dure para sempre...
Pois aquela cumplicidade...
Que bagunça os meios...
Deixou marcas confortáveis.
Romilpereira