És meu... // Vinho

É vasta a vinha...
Rubro,
Louco o vinho
Entontece
Se me avizinho
À graça cristalina
Da taça...
Na aflita boca
Plana a alma pluma
E paira a tilintar
Sobre a crista da onda espuma...
Invade a garganta,
A alma ruma sem norte,
Perde-se no céu da boca
E sem destino busca
na solitude do prazer
Outro trago de vinho forte.


Sílvia Mota e Jaime Valente
Poetas e Escritores do Amor e da Paz
Porto, 14 de outubro de 2010
Rio de Janeiro, 24 de outubro de 2010 – 4h18
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz e Jaime Valente
Enviado por Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz em 20/01/2014
Reeditado em 23/04/2017
Código do texto: T4656568
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