Eromenos
O silêncio cobriu minhas lembranças
mais fundo vou e mais distante estou...
Quanto mais procuro na imensidão
Mais vasta torna-se a saudade
E o silêncio é um manto de solidão
escondendo teu rosto e as recordações...
Nada de ti tenho guardado
somente as batidas de meu coração
ferido, sozinho...Despedaçado!
O azul é o céu negro exuberante em escuridão...
não há pegadas para seguir e o som do tropel já não pode se ouvir...
Para onde foi o general de meu vitorioso flanco?
quem guiava minha vida, que a tornava mais bonita
mesmo que me rodeasse os corvos sedentos de sangue...
não existe mais os tempos de outrora e eu não sou o mesmo de antes!
Não sei encontrar-te... Pois me olvidei de guardar na lembrança o relembrar de nossos instantes!
Azara Herm
Sobre a muralha vermelha busco tua lembrança...
Distancia infinita, dor de um pensamento!
Seco tuas lágrimas com meu silencio...
Ainda vivo na lembrança de te esquecer...
Que caminhos tortuosos insistem em nos afastar, somos sabedores de nosso destino...
No aço da lâmina, no som da batalha, no cheiro ocre do sangue, estamos lá sempre a nos esperar...
... Um dia há de chegar, e nele estaremos a nos encontrar...
Hipparchos
E como a lamina fria e afiada de uma espada criada para matar
fere minha carne e minha alma o vivo suspiro de uma luta contra o tempo
As palavras de um amor sincero que chega galopando as lufadas do vento...
E eu... Vejo-me carcereiro de uma lembrança soterrada na vingança de um amor
e do pensamento erigida é a dor, e tal como morto caminho vivo na ires de teus olhos...
que em terras secas ainda espera por meu bradar, por uma ordem... Por um soluçar...
E por isso que não sei encontrar-te, pois mais temo a guerra que nunca mais poder abraçar-te...
E é por isso que não sigo o faro que se ouriça por teu perfume, o sangue disfarça teu doce aroma, o sangue enjoa meu espirito...
E é por isso que tua voz se perde no silêncio de surdos gritos...
Sabedores somos de nosso destino, espera-me na frente de batalha, mas a mentira de antes hoje é a verdade contada... Fujo para o mar de minha infância, pois não quero guerrear...
A solidão me apresentou o medo e o medo me ensinou a ser covarde...E como ainda és tu coragem, estamos separados em nossa saudade, de tempos em tempos nos encontramos, pois de amor somos lealdade!
Azara Herm
Ainda somos... Eu parte de ti e tu parte de mim!
Não permita a lâmina em tua carne... Tens este poder, tens esta coragem...
Nos debatemos entre nossas dolorosas saudades...
Machucados pela distancia que nos une e nos separa!
Sou teu bálsamo, és minha esperança...
No sopro do tempo, busco nosso momento, ele existe em sua eternidade.
Tua voz emudece, mas teu pensamento me guia a ti...
Um coração que pulsa na saudade se tornou minha bússola...
Não fuja,
Ainda sou parte de ti... Ainda és parte de mim...
Sempre e sempre... Em todos os tempos.
Hipparchos
Que minha saudade guia-te então para longe dos conflitos
te quero salvo e vivo, e no mesmo aço que fomos feitos, sejam também desfeitos nossos vícios e malefícios...
minha espada hoje tem novo oficio...
Corra e guie para as águas tranquilas estes momentos cravados na eternidade
Liberte este povo sem rei e estes homens de coragem...E mergulhe no mar bravio de minha saudade, convergir para paz toda guerra e toda atrocidade...
Assim quero encontrar-te, vestido de branco uma águia vitoriosa voando em céu de liberdade...
Assim quero abraçar-te na calmaria que se instala após cruel tempestade...
E se meu coração pulsante te faz seguir rumo a guerra, e em vez de canção o que se ouve é bramir de espadas...Então sou eu que não quero ouvir e não quero perceber-me vivendo na guerra de todos os tempos...Mas se existe paz neste campo violento, obedeça-me uma vez mais, e corra para longe do nosso tormento!
Chorei e vesti de luto minh ’alma...
Deixei que as lembranças de uma primavera
Colorisse os dias assombrosos onde me faltou a luz dos olhos teus...
entreguei para a perda os longos fios de meus cabelos
como quem abdica da força, ou tenta apagar a memoria de onde esteve preso!
Mas do que falo se não da sombra pálida de um amor cultivado em berço de mentira?
Não, ainda não encontrei a flor da primavera, aquela que dentre todas é a mais bela...
E quando me pergunto onde dorme a luz da paz de meus dias
respostas me visitam em saudosas poesias...
Não, não sei onde guardei a égide que completa minha armadura
Não, não sei onde escondi o elmo e minha espada...
Se na terra banhada de sangue ou no ácido de minhas falhas...
Corro de peito aberto, jogando-me contra lanças e pontas
Cruel, desfiz o enredo, quebrou-se em mil pedaços, se desfez como um colar de contas...
E incompleto tento completar-me... Mas como?
Não és vivente da contemporaneidade... E eu... Eu sou mera personagem prisioneira no passado que não posso vislumbrar
que não consigo saber,
que não posso tocar!
E por assim ser, não posso muito de ti dizer...Existes?
Sim, existes, como sal em minha boca, como faca em meu coração
como pedra preciosa perdida na vastidão de tantas outras preciosidades que não são minhas!
Não vesti minh ‘alma de luto...
Vesti o luto com minh ‘alma
chorei de saudade, do quê eu não sei, mas sei que de mim uma força amiga (uma chama)se perdeu , mas ainda arde em meu peito... Amor que meu amor não esqueceu
amor que deixou marca, que forte como as pirâmides resiste ao tempo, amo cultivado em campo de batalha...
Eros na forma mais doce...Amando sem direção, prosseguiremos nesta jornada...
em uma noite próxima iremos nos encontrar...
Enquanto lidamos com o “eu” o destino se encarregará do “nós”
Pois sonos engenharia perfeita daqueles que mesmo em guerra nasceu para amar!
Azara Herm
O silêncio cobriu minhas lembranças
mais fundo vou e mais distante estou...
Quanto mais procuro na imensidão
Mais vasta torna-se a saudade
E o silêncio é um manto de solidão
escondendo teu rosto e as recordações...
Nada de ti tenho guardado
somente as batidas de meu coração
ferido, sozinho...Despedaçado!
O azul é o céu negro exuberante em escuridão...
não há pegadas para seguir e o som do tropel já não pode se ouvir...
Para onde foi o general de meu vitorioso flanco?
quem guiava minha vida, que a tornava mais bonita
mesmo que me rodeasse os corvos sedentos de sangue...
não existe mais os tempos de outrora e eu não sou o mesmo de antes!
Não sei encontrar-te... Pois me olvidei de guardar na lembrança o relembrar de nossos instantes!
Azara Herm
Sobre a muralha vermelha busco tua lembrança...
Distancia infinita, dor de um pensamento!
Seco tuas lágrimas com meu silencio...
Ainda vivo na lembrança de te esquecer...
Que caminhos tortuosos insistem em nos afastar, somos sabedores de nosso destino...
No aço da lâmina, no som da batalha, no cheiro ocre do sangue, estamos lá sempre a nos esperar...
... Um dia há de chegar, e nele estaremos a nos encontrar...
Hipparchos
E como a lamina fria e afiada de uma espada criada para matar
fere minha carne e minha alma o vivo suspiro de uma luta contra o tempo
As palavras de um amor sincero que chega galopando as lufadas do vento...
E eu... Vejo-me carcereiro de uma lembrança soterrada na vingança de um amor
e do pensamento erigida é a dor, e tal como morto caminho vivo na ires de teus olhos...
que em terras secas ainda espera por meu bradar, por uma ordem... Por um soluçar...
E por isso que não sei encontrar-te, pois mais temo a guerra que nunca mais poder abraçar-te...
E é por isso que não sigo o faro que se ouriça por teu perfume, o sangue disfarça teu doce aroma, o sangue enjoa meu espirito...
E é por isso que tua voz se perde no silêncio de surdos gritos...
Sabedores somos de nosso destino, espera-me na frente de batalha, mas a mentira de antes hoje é a verdade contada... Fujo para o mar de minha infância, pois não quero guerrear...
A solidão me apresentou o medo e o medo me ensinou a ser covarde...E como ainda és tu coragem, estamos separados em nossa saudade, de tempos em tempos nos encontramos, pois de amor somos lealdade!
Azara Herm
Ainda somos... Eu parte de ti e tu parte de mim!
Não permita a lâmina em tua carne... Tens este poder, tens esta coragem...
Nos debatemos entre nossas dolorosas saudades...
Machucados pela distancia que nos une e nos separa!
Sou teu bálsamo, és minha esperança...
No sopro do tempo, busco nosso momento, ele existe em sua eternidade.
Tua voz emudece, mas teu pensamento me guia a ti...
Um coração que pulsa na saudade se tornou minha bússola...
Não fuja,
Ainda sou parte de ti... Ainda és parte de mim...
Sempre e sempre... Em todos os tempos.
Hipparchos
Que minha saudade guia-te então para longe dos conflitos
te quero salvo e vivo, e no mesmo aço que fomos feitos, sejam também desfeitos nossos vícios e malefícios...
minha espada hoje tem novo oficio...
Corra e guie para as águas tranquilas estes momentos cravados na eternidade
Liberte este povo sem rei e estes homens de coragem...E mergulhe no mar bravio de minha saudade, convergir para paz toda guerra e toda atrocidade...
Assim quero encontrar-te, vestido de branco uma águia vitoriosa voando em céu de liberdade...
Assim quero abraçar-te na calmaria que se instala após cruel tempestade...
E se meu coração pulsante te faz seguir rumo a guerra, e em vez de canção o que se ouve é bramir de espadas...Então sou eu que não quero ouvir e não quero perceber-me vivendo na guerra de todos os tempos...Mas se existe paz neste campo violento, obedeça-me uma vez mais, e corra para longe do nosso tormento!
Chorei e vesti de luto minh ’alma...
Deixei que as lembranças de uma primavera
Colorisse os dias assombrosos onde me faltou a luz dos olhos teus...
entreguei para a perda os longos fios de meus cabelos
como quem abdica da força, ou tenta apagar a memoria de onde esteve preso!
Mas do que falo se não da sombra pálida de um amor cultivado em berço de mentira?
Não, ainda não encontrei a flor da primavera, aquela que dentre todas é a mais bela...
E quando me pergunto onde dorme a luz da paz de meus dias
respostas me visitam em saudosas poesias...
Não, não sei onde guardei a égide que completa minha armadura
Não, não sei onde escondi o elmo e minha espada...
Se na terra banhada de sangue ou no ácido de minhas falhas...
Corro de peito aberto, jogando-me contra lanças e pontas
Cruel, desfiz o enredo, quebrou-se em mil pedaços, se desfez como um colar de contas...
E incompleto tento completar-me... Mas como?
Não és vivente da contemporaneidade... E eu... Eu sou mera personagem prisioneira no passado que não posso vislumbrar
que não consigo saber,
que não posso tocar!
E por assim ser, não posso muito de ti dizer...Existes?
Sim, existes, como sal em minha boca, como faca em meu coração
como pedra preciosa perdida na vastidão de tantas outras preciosidades que não são minhas!
Não vesti minh ‘alma de luto...
Vesti o luto com minh ‘alma
chorei de saudade, do quê eu não sei, mas sei que de mim uma força amiga (uma chama)se perdeu , mas ainda arde em meu peito... Amor que meu amor não esqueceu
amor que deixou marca, que forte como as pirâmides resiste ao tempo, amo cultivado em campo de batalha...
Eros na forma mais doce...Amando sem direção, prosseguiremos nesta jornada...
em uma noite próxima iremos nos encontrar...
Enquanto lidamos com o “eu” o destino se encarregará do “nós”
Pois sonos engenharia perfeita daqueles que mesmo em guerra nasceu para amar!
Azara Herm