AMOR E TERNURA

Se vejo o céu deserto porventura

Te procuro no infinito do universo,
Longe do teu amor...tua ternura
Sou frágil barco ao mar disperso
 

Na solidão cruel da furna escura
Sufoca-me este amor submerso,
Além do báratro da desventura
Sou órfão andejo do teu verso
 

Sinto-te em minh’alma repousando,
Neste mesmo claustro senti de tudo
E aqui distante, continuo te amando
 
Se só o teu amor me faz feliz

Na clausura deste inferno mudo,
Hei de morrer só pelo que não fiz.

20/08/2013 - Acácio Camargo Pires

20/08/2013 - Moly
 
Moly e Acácio C. Pires
Enviado por Moly em 21/08/2013
Código do texto: T4444627
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.