OLHAR JAMIL
Olhar Jamil
O que quase ninguém viu
A mulher chorando
E em cada lágrima uma história
Já não vê a poesia existente
Pois esta lhe fugiu da memória
Na desilusão eminente
De uma vida sofrida
Vem ela inundada, de tão em orvalho vestida
E desnuda o coração dos sentimentos
Para que possa sobreviver a tantos desmoronamentos
E ainda finge estar contente
Para esconder que está tão de música ausente.