OLHAR JAMIL

Olhar Jamil

O que quase ninguém viu

A mulher chorando

E em cada lágrima uma história

Já não vê a poesia existente

Pois esta lhe fugiu da memória

Na desilusão eminente

De uma vida sofrida

Vem ela inundada, de tão em orvalho vestida

E desnuda o coração dos sentimentos

Para que possa sobreviver a tantos desmoronamentos

E ainda finge estar contente

Para esconder que está tão de música ausente.

Aléssya
Enviado por Aléssya em 06/04/2007
Reeditado em 29/08/2007
Código do texto: T439446
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