EM TEUS SONHOS VOU VOANDO...
Graça da Praia das Flechas
Como Cigana não li o teu destino
Porque dentro de meus olhos, não te aprofundaste.
Os olhos sempre serão o espelho da Alma
E a minha, longe de ti, agora morre de saudades.
Sou Cigana, artista de muitas artes
Que canta e dança, tanto na alegria como na tristeza.
Só não aguento me privar da Liberdade
Pois minha doce seiva, se mistura à da Mãe Natureza.
Em noites de Lua Cheia
Ao redor das fogueiras ponho-me a dançar
Pois a Lua é minha verdadeira madrinha.
O Céu é o meu teto
E à Terra quero me consagrar.
A Liberdade é minha religião, mas de ti sou a Rainha.
E como noiva misteriosa vou te acariciar.
Em teus sonhos vou voando, pouso correndo,
Te alimento do meu mel, para teu desejo saciar.
Mas não queiras jamais em algemas me prender,
Pois as Estrelas são meu destino
E para elas um dia irei voltar...
Cigana dos meus sonhos
Paulo Cid
Cigana, tu me cativaste
com teu fascínio, tuas artes, tua magia.
São algemas que não se partem,
pois prendem a alma e o sentimento.
Perdi-me em teu olhar, lagos abissais cheios de encanto.
Se não percebeste, é porque estavas distraída e não viste
que em teus olhos balançava, aflita, a minha vida.
Amei-te como tu és, expressão humana da Natureza,
força feminina da Terra.
Quero-te livre como águia indômita
e não tolhida como pássaro cativo.
Meu amor não te impõe condições nem limites,
antes, celebra contigo a liberdade de ser.
Apraz aos meus olhos tua dança telúrica,
na comunhão com a Terra, na presença do Fogo.
Faz-me falta ver teu corpo ondulante, sensual,
na cadência do meu coração descompassado.
Partiste, no impulso irresistível da tua raça,
pois o mundo é tua casa e o céu o teu limite.
Mas deixaste a marca de tua passagem
avassaladora em minha vida.
Partiste e levaste em teu caminho
meu referencial de amor, de entrega incondicional.
Partiste e deixaste uma saudade imensa,
o vazio doído da tua ausência
e uma esperança teimosa em meu coração.
Graça da Praia das Flechas
Como Cigana não li o teu destino
Porque dentro de meus olhos, não te aprofundaste.
Os olhos sempre serão o espelho da Alma
E a minha, longe de ti, agora morre de saudades.
Sou Cigana, artista de muitas artes
Que canta e dança, tanto na alegria como na tristeza.
Só não aguento me privar da Liberdade
Pois minha doce seiva, se mistura à da Mãe Natureza.
Em noites de Lua Cheia
Ao redor das fogueiras ponho-me a dançar
Pois a Lua é minha verdadeira madrinha.
O Céu é o meu teto
E à Terra quero me consagrar.
A Liberdade é minha religião, mas de ti sou a Rainha.
E como noiva misteriosa vou te acariciar.
Em teus sonhos vou voando, pouso correndo,
Te alimento do meu mel, para teu desejo saciar.
Mas não queiras jamais em algemas me prender,
Pois as Estrelas são meu destino
E para elas um dia irei voltar...
Cigana dos meus sonhos
Paulo Cid
Cigana, tu me cativaste
com teu fascínio, tuas artes, tua magia.
São algemas que não se partem,
pois prendem a alma e o sentimento.
Perdi-me em teu olhar, lagos abissais cheios de encanto.
Se não percebeste, é porque estavas distraída e não viste
que em teus olhos balançava, aflita, a minha vida.
Amei-te como tu és, expressão humana da Natureza,
força feminina da Terra.
Quero-te livre como águia indômita
e não tolhida como pássaro cativo.
Meu amor não te impõe condições nem limites,
antes, celebra contigo a liberdade de ser.
Apraz aos meus olhos tua dança telúrica,
na comunhão com a Terra, na presença do Fogo.
Faz-me falta ver teu corpo ondulante, sensual,
na cadência do meu coração descompassado.
Partiste, no impulso irresistível da tua raça,
pois o mundo é tua casa e o céu o teu limite.
Mas deixaste a marca de tua passagem
avassaladora em minha vida.
Partiste e levaste em teu caminho
meu referencial de amor, de entrega incondicional.
Partiste e deixaste uma saudade imensa,
o vazio doído da tua ausência
e uma esperança teimosa em meu coração.