Tão Boa Incerteza (Genival Júnior e Yana Moura)

De tao pouco o ser de estar.

Foi que senti a dor sem som.

De nao fazer o aproveitar.

De nao cometer o pecado bom.

Teu olhar misterioso me acendeu.

Fez-me de um sopro gelido suar.

Numa madrugada me entendeu.

Me fez mesmo longe, em casa estar.

Estampou com um gole barato.

Beijos doce em boca seca.

Me fez sair daquele teatro.

E conhecer a incerteza.

Tao boa incerteza

(...)

Tua boca silenciando meu corpo

em uma embriaguez leve

com gosto de vinho barato

Tão pueril os versos

no pecado do som

um esconderijo de beijos.

Meus olhos de ressaca

são prazer de cada gole

que bebi na tua boca

em tão boa incerteza.

Genival Júnior e Yana Moura

Yana Moura
Enviado por Yana Moura em 22/02/2012
Reeditado em 22/02/2012
Código do texto: T3512834