Tão Boa Incerteza (Genival Júnior e Yana Moura)
De tao pouco o ser de estar.
Foi que senti a dor sem som.
De nao fazer o aproveitar.
De nao cometer o pecado bom.
Teu olhar misterioso me acendeu.
Fez-me de um sopro gelido suar.
Numa madrugada me entendeu.
Me fez mesmo longe, em casa estar.
Estampou com um gole barato.
Beijos doce em boca seca.
Me fez sair daquele teatro.
E conhecer a incerteza.
Tao boa incerteza
(...)
Tua boca silenciando meu corpo
em uma embriaguez leve
com gosto de vinho barato
Tão pueril os versos
no pecado do som
um esconderijo de beijos.
Meus olhos de ressaca
são prazer de cada gole
que bebi na tua boca
em tão boa incerteza.
Genival Júnior e Yana Moura