SAUDADE
(Ana Joaquina e Mario Roberto Guimarães)

Nas noites frias a saudade me consome,
Quando, sozinho, tento conciliar o sono,
Tão triste, o pranto ao meu rosto inunda,
Como se, de lágrimas, se fizesse um rio.

Delirando fico a chamar teu nome,
Num clamor inócuo, palavras ao abandono,
Em meu coração uma agonia profunda,
Quisera não conhecer caminho tão sombrio.


Dueto em versos alternados. Os ímpares são de Ana e os pares de Mario.