NOSSO AMOR...
CIDUCHA

Os sorrisos são cativos
da obrigação de ser tenso...
de haver presunção e medo, do nosso amor proibido
Há nele uma ansiedade,
que buliça quieta
num aceno de adeus!
Mas a vida prossegue, carregando com ela
a nossa amorosidade.

Indo e vindo o amor navega
na curva da estrada
como uma fatalidade
E  é fantasia sem sobressaltos
aonde a nossa fragilidade
se permite essa entrega...

E eu tenho n'alma uma saudade infinda...
que nada me acalma,
te amando mais ainda!
Te quero de volta
Só prá mim,
muma entrega toltal
para juntos ficarmos
voltando ao passado
dos tempos primórdios da nossa
mocidade.
Assim é o nosso amor ...!!
&

NOSSO AMOR...
Tarcísio Ribeiro Costa

 
Mas o tempo passa,
ficam perenizados os nossos sonhos,
não houve um desvio no nosso caminho,
apenas seguimos pela estrada torta
Das dúvidas,
ao temermos a verdade...

São esses medos injustos
que mais nos atormentam,
Nada nos tira o direito sagrado
de amar...
Por que a submissão à ansiedade?
Por que a maldade
da proibição?

A proibição do amor seria uma grande
iniqüidade,
O amor não tem idade...

O que eu quero, na verdade,
É olhar os teus olhos
Da cor do céu,
Beijar os teus lábios da cor da paixão,
Quero a suavidade das tuas palavras,
Quero colocar a minha mão
Trêmula no teu peito,
Para sentir o teu coração...
Quero que me reveles a tua verdade,
Quero sentir as tuas dúvidas e incertezas,
Quero expulsar de ti
A ansiedade...

Tarcísio Ribeiro Costa

Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 13/07/2011
Reeditado em 13/07/2011
Código do texto: T3093571