POEMA DE DUAS FACES
SAUDADE (Laura Duque)
Saudade latente...
Embarga a mente,
Açoita o coração...
E a lua fria,
Testemunha essa solidão.
A cama me abraça,
Mas o sono não vem...
A lágrima salgada
É minha oração,meu amém ...
A Lua, debruçada na janela,
Me espreita, me espia,
Ri da cama vazia,
Do louco que me domina,
Da minha alma aleijada,
Do meu sorriso embutido...
Desse sonho engasgado...
Que nunca vivo e nunca mato...
SOLIDÃO (Alexandre Brito)
Sozinho na rua,
Olhando pra lua...
O frio machuca o meu coração.
A brisa tão fria,
Minh'alma arrepia
E ainda sorri, da minha solidão.
Caminho sem norte
Ao encontro da morte...
Do amor que partiu, sem dizer adeus.
O sonho desfeito
Machuca o meu peito...
Difícil viver, sem os carinhos teus.
Sem ti, sou tão pouco...
Não passo de um louco
Que a solidão, por pena, acaricia.
Só tenho por manto,
O calor do meu pranto
Se cansado, me deito, na cama vazia.
SAUDADE - Laura Duque - 31/05/2011
SOLIDÃO - Alexandre Brito - 01/06/2011
(*) Imagem: Google
Obs.: Laura Duque, perdoe-me pela ousadia, mas o seu comentário-poema em meu poema "Soneto à fantasia" foi tão sublime que inspirou-me a escrever o poema "Solidão", para compor em parceria contigo - sem o seu conhecimento e consentimento - este dueto. Dedico-o, de corpo, alma e coração, a você, nobre poetisa.
SAUDADE (Laura Duque)
Saudade latente...
Embarga a mente,
Açoita o coração...
E a lua fria,
Testemunha essa solidão.
A cama me abraça,
Mas o sono não vem...
A lágrima salgada
É minha oração,meu amém ...
A Lua, debruçada na janela,
Me espreita, me espia,
Ri da cama vazia,
Do louco que me domina,
Da minha alma aleijada,
Do meu sorriso embutido...
Desse sonho engasgado...
Que nunca vivo e nunca mato...
SOLIDÃO (Alexandre Brito)
Sozinho na rua,
Olhando pra lua...
O frio machuca o meu coração.
A brisa tão fria,
Minh'alma arrepia
E ainda sorri, da minha solidão.
Caminho sem norte
Ao encontro da morte...
Do amor que partiu, sem dizer adeus.
O sonho desfeito
Machuca o meu peito...
Difícil viver, sem os carinhos teus.
Sem ti, sou tão pouco...
Não passo de um louco
Que a solidão, por pena, acaricia.
Só tenho por manto,
O calor do meu pranto
Se cansado, me deito, na cama vazia.
SAUDADE - Laura Duque - 31/05/2011
SOLIDÃO - Alexandre Brito - 01/06/2011
(*) Imagem: Google
Obs.: Laura Duque, perdoe-me pela ousadia, mas o seu comentário-poema em meu poema "Soneto à fantasia" foi tão sublime que inspirou-me a escrever o poema "Solidão", para compor em parceria contigo - sem o seu conhecimento e consentimento - este dueto. Dedico-o, de corpo, alma e coração, a você, nobre poetisa.