A LAVRA DA PALAVRA

Não costumo rasgar a blusa do que vejo

por um desejo leviano de puxar o pano sagrado

a quem o seio confia seu silêncio,

mas é preciso descobri-lo com o tato do verso

até tornar as palavras transparentes

a ponto da fala ser a sala da Verdade…

(MAURICIO C. BATISTA)

Não tenho o hábito de romper as vestes

por uma simples cobiça de despir o tecido perfumado

que encobre a flor do desejo,

mas por um encanto de prazer que o amor borda

quando as palavras se transformam em poesia

sussurradas no templo sagrado

com a voz da sinceridade…

(ESTRELA BRILHANTE)

Estrela Brilhante
Enviado por Estrela Brilhante em 08/12/2010
Reeditado em 25/05/2011
Código do texto: T2660829
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