A LAVRA DA PALAVRA
Não costumo rasgar a blusa do que vejo
por um desejo leviano de puxar o pano sagrado
a quem o seio confia seu silêncio,
mas é preciso descobri-lo com o tato do verso
até tornar as palavras transparentes
a ponto da fala ser a sala da Verdade…
(MAURICIO C. BATISTA)
Não tenho o hábito de romper as vestes
por uma simples cobiça de despir o tecido perfumado
que encobre a flor do desejo,
mas por um encanto de prazer que o amor borda
quando as palavras se transformam em poesia
sussurradas no templo sagrado
com a voz da sinceridade…
(ESTRELA BRILHANTE)