VEM A POESIA&DENOMINADA POESIA. MIGUEL JACÓ&PETROVANA

VEM POESIA

Filha dileta de um poeta que não se tranca...

Não deixa os versos a voar nos vãos dos pensamentos,

Dá-lhes a vida, vem a poesia pintando o branco,

Floresce então a criatura num belo alinhamento.

E tomado de alegria o poeta canta pra sua cria:

Eu te liberto oh doce bálsamo!Leva a todo mundo

A tua alma, encanta e canta, leva a tua lira...

Toca a alegria, o amor e a paz... Venha a lume!

... Irás acalentar almas sedentas de tua essência

Corações feridos na dualidade do amor febril...

Perfumarás as rosas nos jardins e as gardênias...

Onde estiveres jamais esquecerás tua nascente!

Vai mundo á fora e nas galáxias, verás com brilho

Que é filha querida a trazer-me vida... Pra Sempre!

(PETROVANA)

DENOMINADA POESIA.

Mas antes parida fosse, ao invés de ser criada,

Através de muito esforço pode ser desvirtuada,

Mendigando as aparências da fama dimensionada,

Periga a ser desprovida da essência conotada.

Denominada poesia são versos ditos em ordem,

Ao contrario é anarquia denotando a desordem,

Juntando uma trilogia filosofia e alquimia,

E um amor destemido que pode ser construído.

Ao criador cabe o ônus de agradar ou repelir,

Pode receber em bônus ou amargar sem fugir,

Cruel recriminação desmotivando o seu sentir.

Mesmo ferido de morte continua produzindo,

Nunca reclama da sorte poemas vão emergindo,

Quarentenas se repetem como estivesse parindo.

(MIGUEL JACÓ)

Nota do autor: A poetiza Petrovana minha irmão biológica encontra-se convalescente ainda sem condições de comentar os seus leitores em função disto preferiu fazer um dueto comigo para que possam matar a saudade dos seus escritos, a mesma manda um abraço fraterno a todos os recantistas.