AMOR QUANDO FLORESCE

Senti por tuas mãos, calmas
Ternamente a me envolver,
Despertar do fundo da alma,
Todo íntimo do meu ser

Com mãos divinas, macias
Tu pousavas no meu braço,
Mas, não sei o que sentias,
Neste ser em descompasso

Destas mãos de dedos finos
Que me alisava os cabelos
Éramos apenas meninos
Que ainda não tem pelos

Numa pele toda lisa
Mas o amor quando floresce
è qual tarde que agoniza
E docemente anoitece
(Graciela da Cunha e Jenario de Fátima)