Ser Flor da Saudade
Ser Flor da Vida
Nasci de um botão de eternidade
De um Amor puro e pleno.
Fendas abriram-se em minhas pétalas
como botão da vida, em flor me transformei.
Talhando um novo formato à vida
O destino me traçou rumos entrelaçados.
Fiz-me misto de saudade e pranto
Da vida, muito Amor, dor e desprendimento.
Embalei os sonhos de todo meu tempo
Em sonhos vivi, até que fui despertada.
Disfarcei a dor, em cândidos versos
A poesia minha aliada, acalma a minh’alma.
Cresci embebida no néctar de meu cálice
Das palavras fiz meu leito... Meu remanso.
Sorvi todos os sabores oferecidos à flor
Do que grafava e lia, fui-me adornando... Tatuando.
Ofertei todos os aromas destilados pelo amor
Amor... Amor... Amor... Fonte de minha inspiração.
A existência desenhou meu rumo
Nesse caminho, ainda torpe, aparei arestas.
E num outono em andamento, murchei-me
Meu coração se contraía... Eu me esvaía...
Como flor a se despetalar ao vento
Nesse empalidecer sopra um crepúsculo amigo.
Caída ao chão, sobrevivi, pois em adubo
Em conchavo com orvalho, tornei-me imutável...
Tornei-me e minha essência perpetuou-se
Aço de esperanças... Meu pilar... Meu alicerce.
A construir outros poemas de saudade a amor
Edificando formas a ratificar Amor e Saudade.
Denise Severgnini
SoLuNaMaRoSa
Ser Flor da Vida
Nasci de um botão de eternidade
De um Amor puro e pleno.
Fendas abriram-se em minhas pétalas
como botão da vida, em flor me transformei.
Talhando um novo formato à vida
O destino me traçou rumos entrelaçados.
Fiz-me misto de saudade e pranto
Da vida, muito Amor, dor e desprendimento.
Embalei os sonhos de todo meu tempo
Em sonhos vivi, até que fui despertada.
Disfarcei a dor, em cândidos versos
A poesia minha aliada, acalma a minh’alma.
Cresci embebida no néctar de meu cálice
Das palavras fiz meu leito... Meu remanso.
Sorvi todos os sabores oferecidos à flor
Do que grafava e lia, fui-me adornando... Tatuando.
Ofertei todos os aromas destilados pelo amor
Amor... Amor... Amor... Fonte de minha inspiração.
A existência desenhou meu rumo
Nesse caminho, ainda torpe, aparei arestas.
E num outono em andamento, murchei-me
Meu coração se contraía... Eu me esvaía...
Como flor a se despetalar ao vento
Nesse empalidecer sopra um crepúsculo amigo.
Caída ao chão, sobrevivi, pois em adubo
Em conchavo com orvalho, tornei-me imutável...
Tornei-me e minha essência perpetuou-se
Aço de esperanças... Meu pilar... Meu alicerce.
A construir outros poemas de saudade a amor
Edificando formas a ratificar Amor e Saudade.
Denise Severgnini
SoLuNaMaRoSa