“O Poeta se Inspira”

O poeta chora com o coração, lava a alma

pela melancolia, pela tristeza que a vida impõe,

pelas juras de amor, pelo tédio ou por suas alegrias,

o poeta se inspira no dia-a-dia da vida, expõe

sentimentos no papel com seu tinteiro, deixa escorrer

pelos dedos palavras que inflamam, faz poesia na forma

infinita buscando versos, rimas perfeitas que cantam

na forma de poesia, descreve um pouco dos desejos, dores,

sofrimentos, sonhos, fragilidades, alegrias, desenhando

em sua tela a poesia em essência, liberta nas asas

para alçar vôo, viva lançada ao vento, percorrendo

mundos, inebriando corações oprimidos, apaixonados,

ou sendo repudiada, odiada, compreendida apenas pelos

sentimentos finos, despidos de dogmas, apresentando

profunda sabedoria, o poeta se desprende da ilusão,

do sonho passageiro, se enche de amor, representando o

deus do amor, pois sabe que o amor jamais irá envelhecer!

(Graciela da Cunha e Marta Peres)

02/07/08