DESTINO
 
Nas cordas de meu destino
As linhas da vida desafino.
 
Linhas de ilusão arpejadas
Por mãos árduas calejadas.
 
Não vivo entre doces liras
Mas a trançar minhas tiras.
 
Tiras rasgadas de cânticos
Perdidos em semânticos.
 
Cansa-me tocar esse fado
Sofre o meu coração alado.
 
 Coração vazio,indiferente
Ao meu destino inclemente.
 
 
 

( Imagem google)