LULA VERSUS ALCKMIM: REPRESENTAÇÕES E MITOS
A História se repete, mais uma vez o Brasil se vê fracionado; nítida e claramente proletários (trabalhadores) e burgueses (proprietários dos meios de produção), encontram-se em um combate de gigantes.
Dimas.
Não é de hoje que concomitantemente ao desenvolvimento das civilizações, trava-se uma guerra surda entre duas classes sociais, cujos interesses e objetivos sempre estiveram em lados opostos. Marcada por lutas seculares, estas duas classes, proletariado e os burgueses, são os protagonistas de um confronto histórico cujos contornos se apresentam cercados de diferentes abordagens e diversas interpretações. Aqui no Brasil pela primeira vez na nossa história republicana, um trabalho de origem humilde, nascido do movimento sindical, cujo palco de luta o ABC paulista, consegue pelas vias democráticas ocupar a presidência da República.
Lula, hoje representa aos anseios, as aspirações das classes populares, dos trabalhadores brasileiros cujo inconsciente coletivo, encontra ressonância no perfil pessoal, social e trajetória histórica do companheiro Lula. Inconcebível e difícil tem sido para a burguesia brasileira engolir o fato de um trabalhador reunir condições de gerir os destinos de milhões de brasileiros e, mais que isso, no final de quase quatro anos de governo apresentar um saldo amplamente positivo em todos os aspectos de vida social econômica, política, cultural e educacional do nosso país; dados esses amplamente constatados pelos institutos de pesquisas e meios de comunicação.
A incompetente, burra e retrógrada elite brasileira, de tudo e todos os artifícios tem lançado mão no sentido de desbancar, negar e desmerecer as conquistas sociais, alcançadas pelas classes trabalhadoras e grande parte da parcela dos indivíduos que se encontravam na pobreza absoluta, como também àquelas que economicamente estavam abaixo da linha de pobreza. Esta mesma elite que governou de costas para o povo, para as massas trabalhadoras de nosso país que, de forma descomprometidas, traz a publico o seu fiel candidato, --- O Geraldo ---, um mauricinho engomado, um almofadinha que, dentre outros, apresenta em seu currículo uma folha corrida de serviços prestados à burguesia nacional, ao capital estrangeiro, aos banqueiros, aos empresários paulistas e , afinadíssimo com a política de arrochos salarial e econômicos do FMI; política essa implantada em todos os países da América Latina, que pode ser muito bem traduzida como sendo o paradigma de sangria perpetuada ao longo da história contra todos os países de economia periférica e dependente como o Brasil e outros.
Atentos devem estar todos, pois votar no companheiro Lula representa o NÃO às elites, NÃO ao retrocesso, NÃO ao neo-liberalismo, NÃO ao FMI; eleitor brasileiro é chegada a hora de acordar para as conquistas sociais que as classes trabalhadoras conseguiram nos últimos quatro anos; é necessário não perder o principal foco de análise dessas eleições presidências, ou seja, quem é quem e o que cada um representa para a população brasileira, portanto, para a maioria do nosso contingente social de homens e mulheres que diuturnamente labutam, numa jornada de trabalho que se confunde com a própria duração da sua vida biológica.
PARA PENSAR: que o Brasil seja um dos maiores produtores de álcool, tudo bem! Mas não me venham jogar ALCOOLEM MIM.
Dimas: Professor-Pesquisador, Pedagogo, Especialista e Mestrando em Educação.