Metais da mineração e exposições à radiação ultravioleta

Prezado(a) leitor (a):

O discurso a seguir é parte de um diálogo filosófico entre coisas deste mundo e convicções científicas já catalogados. A idéia é parecida com o que o sábio e renomado Aristóteles praticava em seu tempo, portanto trata-se de uma pseudo intelectualidade baseada em afirmações que podem estar certas, erradas ou mesmo incompletas.

O Sol e a sua participação:

Sol é a estrela que alimenta este planeta. Seus raios ultravioletas chegam a nossa superfície e promovem a manutenção do calor do núcleo; aquecem a água disponível mantendo-a na forma liquida; alimentam as plantas e seres vivos.

A grande termia que produz energia e vitalidade movimenta o magma do interior da Terra e as placas tectônicas que sustentam a superfície. Estas trocas de calor e movimentos cíclicos rotacioniais da translação em redor do Sol, causam os efeitos percebidos nos ventos e regula a pressão atmosférica por sobre as camadas de metais rochosos a minerais arenosos. Essa mesma termia forma os ciclos necessários como o das chuvas, o degelo, e as estações do ano, favorecendo a diversidade climática em cada lugar onde podemos perceber.

Com a irradiação solar pode-se observar o iluminar do satélite natural, a Lua, além de modelar os espectros de luz e prover a devida coloração ao visível: os denominados espectros de luz.

Enumerar todas as ações do efeito do Sol sobre nós é algo muito complexo, uma vez que é possível observar descobertas a cada era pois as mutações em torno de nós não terminam. Mesmo com tamanha tecnologia, a humanidade ainda não têm consciência de todas as funções do Sol sobre nosso planeta, bem como sobre os demais astros e planetóides deste sistema, e talvez desta galáxia.

Ao observar nossas montanhas e rochas, vemos como o desgaste natural e erosão afetam suas formas. Nas atividades vulcânicas, vemos a lava líquida resfriar dando origem a formação das rochas e depois, sob os efeitos da erosão, transformar-se em terra e areia. Observa-se que as camadas de terra desde a terra da superfície, areia, cascalho, água dos lençóis freáticos, xisto, e sedimentos líquidos e rochas mais firmes que envolvem a parte do metal líquido quente, com elevada termia e pressão até às mais altas, conspiram pra manutenção do equilíbrio térmico do planeta.

Entretanto, esse sistema harmonioso natural têm sido constantemente afetado por nossas ações humanas. Dos últimos mil anos, a devastação da superfície terrestre com alteração dos biomas e ecossistemas, e invasão dos núcleos terrestres em busca de minerais ferrosos e metais preciosos, tem colocado tal sistema de camadas harmônicos em xeque. Isso porque a mineração torna o efeito das camadas instável.

Podemos inferir hipotéticas argumentações de cunho ideológico que o trabalho da mineração ostensiva torna a superfície terrestre mais superaquecida. Pense na quantidade de material ferroso isolado no núcleo e em camadas da terra por rochas arenosas ou argilosas que já foi extraído? Imagine que tais metais rochosos estavam protegidos pela areia e terra resultante de erosões e lixiviações naturais do ciclo da água, e que o Sol incidia (e incide) radiação constante a tal distância que tem da Terra... Agora pense que tirar esses metais da condição umedecida estacionária do interior dos subsolos pela ação do ciclo da água, e transformar tais metais com uso do fogo, consecutivamente usando e expondo tais materiais à radiação solar na superfície para utilidade humana? Veja o tanto que isso pode alterar o clima em longo prazo, justamente porque esta radiação além de captar calor e exercer influência nas condições físico-químicas dos metais pode gerar a manutenção das ilhas de calor da superfície, alterando o clima da Terra e até mesmo os comportamentos e hábitos das espécies, incluindo a nossa espécie!

Após as Revoluções Industriais dos séculos passados e do presente, o número de materiais ferrosos expostos a superfície aumentou exponencialmente. Tivemos nossas cidades aumentadas por meio da evolução das construções usando metais. Pontes, encanamentos, represas, hidrelétricas, torres de transmissão de energia elétrica e de telecomunicações, tudo ao custo da exposição acentuada de muitos materiais ferrosos além dos usos na indústria bélica para fins militares. Isso, somados aos testes de bombas atômicas e utilização de energia elétrica nuclear, pode-se visualizar a potencialização da alteração do ambiente da superfície e das áreas oceânicas.

É inegável que a humanidade esforçou-se a alterar nossa biosfera. Como a radiação solar é não ionizante mas existe e é constante, temos a desregulação de um sistema natural ante a intensificação se um mal de modernidade.

O mal dos metais e suas ações poluentes, a pouca reciclagem dos materiais já extraídos e muitas vezes entulhados irregularmente contaminando rios e lençóis freáticos. Esses efeitos cumulados, resultando em ciclones, tempestades, enchentes, degelo, até a extinção de espécies predatórias e aumento de espécies não predatórias, consequentemente a exposição a mais poluição.

Tudo em nome do avanço. Mas será que os fins justificam os meios? Quando começaremos a usar mais materiais reciclados em respeito aos recursos finitos que nosso planeta dispõe?