O ESTADO NOVO
Em 10 de novembro de 1937, o Presidente se via em seu auge.
Não mais estaria sendo limitado pelas garras do interesse exterior infiltrado em sua terra.
Não mais teria que abaixar a cabeça para parlamentares egoístas.
Convicto e certo de seu planejamento e atos políticos, Getúlio Vargas fala à nação, entre outros julgamentos:
“[...] Quando as competições políticas ameaçam degenerar em guerra civil, é sinal de que o regime constitucional perdeu o seu valor prático, subsistindo, apenas, como abstração. A tanto havia chegado o país. A complicada máquina de que dispunha para governar-se não funcionava. Não existiam órgãos apropriados através dos quais pudesse exprimir os pronunciamentos da sua inteligência e os decretos da sua vontade.
Restauremos a Nação na sua autoridade e liberdade de ação: — na sua autoridade, dando-lhe os instrumentos de poder real e efetivo com que possa sobrepor-se às influências desagregadoras, internas ou externas; na sua liberdade, abrindo o plenário do julgamento nacional sobre os meios e os fins do Governo e deixando-a construir livremente a sua história e o seu destino.” (Vargas, GETULIO. 10/11/1937)
É sinal de um tempo de renovação, de verdadeira soberania nacional. O Estado Novo nasce, e o Brasil mostra-se diante do mundo como um país vivo.