SOCIEDADE DE INDIVÍDUOS... (Para ler hoje, 07.10.18)
Hoje, cada um a sua maneira, executa um poder individualizado, mas que reverbera na coletividade.
Não importa como e em quem você vai votar. Porém, independente disso seu voto transformá-lo-á em cúmplice da história da trajetória em questão.
O voto é democraticamente livre. Sua responsabilidade, porém, não é livre. Se somos sujeitos de uma história, de uma civilização, de uma humanidade, a responsabilidade com o coletivo deveria ser o primeiro critério de exercer um tipo de poder.
Infelizmente está em construção uma sociedade em que a voz da maioria nem sempre é a voz da razão, da sobriedade, da sensatez, da razão – nem da moral e da ética.
A construção de um futuro, de uma sociedade ou de um sujeito depende, em boa medida, mudar ou qualificar o passado. Todos carregam erros e inadequações cometidos. Continuar defender o passado é que não conduz a futuro diferente. Conduz a um passado projetado.
Hoje – e só por hoje – somos uma sociedade de indivíduos que paradoxalmente escolhem melhores ou piores dias para os sujeitos desta sociedade.
Sua escolha pode ser só sua. Mas os resultados vão refletir mais nos outros que em você, começando pelos seus filhos, netos, família, comunidade...
Juízo nos dedos...