Jesus ressuscita! veja a tradição à luz dos Atos dos Apóstolos na Igreja Primitiva: a Ceia do Senhor nas casas no "Primeiro Dia da Semana" E a questão do Purgatório... 2 Macabeus 12, 38.42.44.45.
João 20:19,26 - https://www.youtube.com/watch?v=tlI4GOPlGUs
"Então, ao entardecer daquele dia, o primeiro da semana, os discípulos estavam reunidos a portas trancadas, por medo das autoridades judaicas. Jesus apareceu, pôs-se no meio deles e disse: “A paz seja convosco! …"
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"Com a ressurreição de Jesus, nós temos uma nova criação, em que Cristo glorificado é o precursor. Ademais, esse acontecimento tão importante representa para todos nós, cristãos, a nova Páscoa, pois, com a morte e ressurreição de Jesus, passamos da escravidão do pecado para uma vida nova. Dessa forma, podemos dizer que o domingo representa a “plenitude do sábado”, assim como a Nova Aliança significa a realização plena das promessas da Antiga Aliança, pois assim disse Jesus que não viria para abolir a lei, mas para levá-la à perfeição." (Mt 5, 17).
"Desde o início da Igreja, percebemos a consagração do dia de domingo para o dia de louvor ao Senhor e celebração da Eucaristia. Assim manifesta São Justino (150-160 d.C.): “No dia chamado (pelos pagãos) dia do sol, todos os nossos que moram nas cidades e nos campos se reunirão num mesmo lugar… Reunimos todos em tal dia por ser aquele em que Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dos mortos.”
http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p2s2cap1_1420-1532_po.html
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nº: 1475. "Na comunhão dos santos, «existe, portanto, entre os fiéis – os que já estão na pátria celeste, os que foram admitidos à expiação do Purgatório, e os que vivem ainda peregrinos na terra – um constante laço de amor e uma abundante permuta de todos os bens» (85). Nesta admirável permuta, a santidade de um aproveita aos demais, muito para além do dano que o pecado de um tenha podido causar aos outros. Assim, o recurso à comunhão dos santos permite ao pecador contrito ser purificado mais depressa e mais eficazmente das penas do pecado."
http://www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p2s2cap1_1420-1532_po.html
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Qual a fundamentação Bíblica para a crença no Purgatório?
"Estimado(a) leitor(a), nós católicos não costumamos ter esta preocupação excessiva de fundamentar ao pé da letra com capítulos e versículos bíblicos tudo o que cremos. A fé no purgatório encontra-se na Bíblia em várias passagens. É por todos nós conhecida a passagem clássica de 2Mc 12,41-46 que revela já em Israel uma prática considerada santa e piedosa de rezar pelos falecidos. É claro que nessa passagem bíblica já podemos deduzir que se os falecidos precisam de nossa oração é porque há a possibilidade de se purificar depois de nossa morte dos pecados veniais ou das conseqüências dos pecados cometidos na terra. É bom lembrar ao amigo leitor que esta passagem bíblica só se encontra na Bíblia dos Católicos, outras denominações cristãs (Igreja) recusaram o livro de Macabeus.
Existem outras pase Macabeus.
Existem outras passagens como 1Cor 3,15; 1Pd 1,7 que falam de um "fogo" abrasador e purificador. Este fogo serve para provar o valor das obras de cada um. Outra passagem clássica, Mt 12,31 afirma que a blasfêmia contra o Espírito Santo é um pecado que não será perdoado nem neste mundo, nem no mundo que há de vir. Este texto é sinal de que há pecados que podem ser perdoados no século futuro. Mas a observação inicial é muito importante. Não são estes textos esparsos que dão origem a uma doutrina sobre o purgatório, mas o bom senso da consciência eclesial que, ao ler a Escritura no seu conjunto, percebe que ela sugere muito mais coisas do que se pode conter em pequenos vasos.
A Bíblia claramente afirma que o julgamento vem depois da morte (Cf Hb 9,27), no qual seremos julgados pelos atos feitos por meio do corpo (Cf 2Cor 5,10). Jesus ensinou que é impossível ao ímpio escapar dos tormentos para entrar no conforto dos fiéis (Cf Lc 16,25-26).
A palavra purgatório não aparece de forma explicita na Bíblia, mas podemos e devemos acreditar que ele existe, inclusive é um dogma de fé da Igreja."
Fonte inspiradora: - Sagrada Escritura e
O Catecismo da Igreja Católica - CIC §1030; §1031; §1032
Colaboração: Pe. Reinaldo
http://www.paroquianossasenhoradocarmo.com/jornal/201011padre_responde.htm
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CITAÇÕES SOBRE O PURGATÓRIO - Ante-sala do Paraíso.
A FÉ NA RESSURREIÇÃO é a base da esperança na salvação e a Misericórdia de Deus é sempre Justiça PARA COM TODOS.
"Deus não quer a morte do pecador, mas que o pecador viva..."
Ez 18,23
"Jesus passa ele se dirige a Zaqueu e diz: “Hoje a salvação entrou na tua casa!” (Cf. Lc 19,9). A história de Zaqueu acontece perto de Jerusalém, ou seja, numa distância de 30 km. A misericórdia de Deus, encarnada em Jesus, não tem limites."
"O médico não vem para os sãos, mas para os doentes." (Mc 2,17)
"O evangelho nos mostra Jesus em má companhia: “todos os publicanos e pecadores” (Lc 15,1). É um escândalo para os fariseus. Em duas parábolas menores, Jesus apresenta, então, uma imagem de Deus, descrevendo o pastor que só pensa na ovelha desgarrada, que está em perigo (15,3-7); ou a dona de casa, procurando adoidada uma moeda extraviada e ficando fora de si de alegria quando a reencontra (15,8-10). E depois conta a parábola do filho perdido e reencontrado – obra prima entre as parábolas de Jesus (15,11-32, na leitura longa, que evidentemente deve ser preferida à breve!).
"A oferta expiatória (Sacrifício santo pelos mortos ou alma dos justos em Deus mas não ainda não estão em sua presença) é clara no texto abaixo, porque há holocaustos para o perdão dos pecados dos que já faleceram e todo o povo ora acompanhando Macabeus e o sacerdote."
2 Macabeus 12, 38.42.44.45.
Jó 1, 5 - "A fé comprovada pela imagem do fogo purificador das obras de cada um : Deus é o Senhor justo e misericordioso juiz que sabe de que precisamos para nos salvar."
1 Cor 3, 15
1 Pedro 1, 7
1 Pdr 3. 9. 18-19; 4, 6
"Ora se existe um pecado no presente e no futuro século, logo há a possibilidade de haver o purgatório como uma purificação legítima querida por Deus às almas dos justos."
Outros textos para reflexão bíblica:
Mt 12, 31
Lucas 12, 45-48
Marcos 5, 22-26
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Não teríamos a Eucaristia hoje, se não fosse pelas palavras da consagração pronunciadas por Jesus, que estão contidas na Bíblia.
A celebração da Eucaristia é uma prática da Igreja Primitiva, embora não fosse conhecida com esse nome. A palavra eucaristia surgiu por volta de 110 da E.C. com Santo Inácio de Antioquia e reaparece em 150 E.C. com Justino. A palavra eucaristia significa: dar graças com ações. Que ação de graças pode ser maior do que a de Jesus, que entregou a sua vida ao Pai, por nós? Será que também nossa vida, nossas ações dão graças a Deus?
No Segundo Testamento nós encontramos apenas duas expressões para indicar a liturgia eucarística: fração do pão e ceia do Senhor. Também podemos nos referir a ela como memória e aliança.
A Eucaristia como fração do pão aparece em Atos 2,42. Aqueles/as, que aderiram a Jesus, eram "assíduos aos ensinamentos dos Apóstolos; à comunhão fraterna, à fração do pão e às orações". A fração do pão encontra-se entre os gestos realizados pela primeira comunidade cristã. Enquanto gesto litúrgico realiza (atualiza) o que Jesus fez na Última Ceia. Nesse gesto Jesus expressa exatamente seu significado: partilha, de acordo com a tradição judaica. Como a partilha se dava aí? Na páscoa judaica havia a partilha do cordeiro; em seguida, vinha a oração de louvor a Deus pela sua intervenção salvífica na história do povo. Na tradição cristã, esse gesto se realiza na pessoa de Jesus, o verdadeiro Cordeiro imolado. Além de At 2,42, vemos em 2,46 que a comunidade cristã repetia o gesto da Última Ceia: Dia após dia, eram unânimes, mostravam-se assíduos no Templo e partiam o pão pelas casas, tomando alimento com alegria e simplicidade de coração. Louvavam a Deus....
Encontramos também o sentido da Eucaristia como "Ceia do Senhor", referindo-se à ceia de Jesus com os discípulos. Esta é distinta de outra ceia-refeição, realizada nas casas. Como notamos isso no Segundo Testamento?
No evangelho de Lucas, a palavra Ceia aparece 5 vezes, referindo-se às ceias com sentido de banquete feitas nas casas (Lc 14,12.16.17.24; 17,8), sem se referir à Ceia eucarística. Em João, ela aparece nos dois sentidos. Como refeição (ver Jo 12,2) e, referindo-se à ceia de Jesus com os discípulos (Jo 13,2.4; 21,20). Também na 1ª carta aos Coríntios aparece: Ceia do Senhor (1Cor 11,20), em contraste com "ceia própria" (1Cor 11,21), feita nas casas. A Ceia do Senhor exige celebração comum no amor e repele as divisões inspiradas no egoísmo.
Na comunidade de Corinto nasce uma prática interessante. A Ceia do Senhor era celebrada dentro de uma grande refeição de confraternização que visava ajudar os pobres. Era uma prática fraterna para dar um sentido novo à eucaristia. Todos, ricos e pobres, traziam os pratos para serem colocados em comum, e quando todos chegavam, confraternizavam, depois celebravam a Ceia do Senhor. Com o passar do tempo, começou acontecer algo desagradável e não condizente com a fé. Os que tinham melhores condições se reuniam e comiam antes, quando os pobres chegavam, eles já tinham consumido a sua parte. Paulo intervém para eliminar os abusos, que feriam a caridade. O que Paulo fez? Recordou, simplesmente, as circunstâncias nas quais foi instituída a Eucaristia e o significado que Jesus quis dar aos seus gestos e suas palavras.
É o que lemos em 1Cor 11,23-24.26: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, que é para vós, fazei isto em memória de mim. Todas às vezes, pois, que comeis desse pão e bebeis desse cálice, anunciais a morte do Senhor até que ele venha.
Passemos, em seguida, ao significado teológico das palavras e gestos de Jesus na Instituição da Eucaristia, na Última Ceia.
1. Corpo e sangue de Cristo: corpo representa o ser frágil e perecível, mas que é dado para nós, no sentido de que o seu corpo se destina à morte, enquanto morte sacrifical. Sangue: no mundo semita (bíblico) é considerado a "alma da vida", que pertence a Deus (Lv 17,11-14). Ninguém podia matar um ser humano (Gn 9,6). Jesus, ao falar que o seu sangue será derramado, refere-se à sua morte violenta, "em favor da humanidade para sua salvação."
2. Pão e vinho: ambos indicam a morte de Jesus, mas também a sua doação, como alimento para nós. Pão, na perspectiva bíblica, indica alimento indispensável para viver (Sl 78,20; Sl 104,15). O pão deve ser dividido com o faminto. É o gesto primordial do homem justo (Is 58,7; Ez 18,7). Ele é símbolo do banquete escatológico (Lc 14,15). Vinho não indica tanto o alimento primordial para viver, quanto à plenitude de vida na alegria. Ele simboliza o aspecto agradável da existência: a amizade, o amor, a exultação. É apresentado para indicar a alegria celeste (Am 9,14; Os 2,24; Jr 31,12).
3. Eucaristia como memória: "Fazei isto em memória de mim" não significa apenas a repetição mecânica do gesto de Jesus, mas é o ato supremo de amor e entrega de toda uma vida que culmina neste gesto. Recordar (zakar no hebraico) é reproduzir a eficácia do gesto de Jesus.
4. Eucaristia como aliança: Faz referência à aliança gratuita de Deus no Sinai: Ex 24,8; Jr 31,31-34. A entrega de Jesus ao Pai, em favor da humanidade, indica a sua total fidelidade até à morte. Ele pede daqueles e daquelas que aderem à sua pessoa que sejam capazes de repetir o mesmo gesto que Ele fez, com uma vida partilhada, doada.
Deixemos, pois, que o simbolismo da Eucaristia nos ajude a vivenciá-la com mais sentido em cada celebração eucarística, procurando atualizá-la em pequenos-grandes gestos de partilha, nos quais o próprio Jesus se fez, se faz dom e presença entre nós. Aí veremos, de fato, que Bíblia e Eucaristia são inseparáveis, como o confirma a belíssima narrativa dos discípulos de Emaús (Lc 24,13-35).
Agora, podemos conferir, no quadro abaixo, algumas referências bíblicas, ligadas à celebração de "Corpus Christi", em paralelo com outros textos da Escritura.
A entrega de Jesus na Eucaristia sela a aliança eterna e definitiva de Deus com a humanidade. 1Cor 11,25; Mc 14,24: Jr 31,10-14
A Eucaristia celebrada, em nossas comunidades cristãs, está ligada à celebração da Páscoa judaica e a atualiza na pessoa de Jesus. Ele é o Cordeiro da nova e eterna aliança, imolado por todos. Ex 12,6; 1Cor 5,7; Ap 7,14
A partilha do pão e do vinho sinalizam para a presença de Jesus, vivo e ressuscitado em nosso meio. Lc 24,30-32
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