A VOZ
Entrem!
Se entrarem…
É com prazer que o dentro de mim se entrega.
Voltem!
Se voltarem…
Estarei sempre à vossa espera.
Também, se o mar vier aqui parar,
Em luas ondeadas do verbo amar,
Se acontecer destinos de parte incerta?
É porque pascem do teor que ela encerra,
Será uma estância com desuniões normais
Cheia de linhas e amor com ideais.
Meu lar, são poemas da casa,
Palavras entoadas com chama
"Paz" que se ama.
Numa única palavra, soletro sem engano
E digo como um herói que amo…
Se viver o silêncio é um amar
Não irão esquecer…
E vão gostar.
Como eu ficarão a tremer.
Entrem!
Voltem!
As minhas palavras são educadas,
Fazem uma vénia com graças,
São sóis que cativam, nunca estão sós,
Porque é minha vivida e sentida “A Voz”.
A chave electrónica da porta
Abre com a minha caneta
(Parece mentira),
Faz de bebé proveta
E nunca chora...
Mas derrama tinta.
Como lágrimas vivas,
Descrevem curvas e pintas,
Corações derretidos,
Sentimentos realmente vividos.
Entrem!
Voltem!
Se acontecer numa qualquer hora
Deram a volta com amor...
Gostam do conteúdo que ela encerra.
Quando saírem de ao pé do poeta
Por favor!
Fechem a porta.
Entrem!
E num qualquer lugar abrigado
Onde um qualquer de vocês estiver,
Direi sempre, muito obrigado!
Voltem!
Até um dia destes todos vós, se Deus quiser!
Poetas sãos ou loucos!
Vos amo a todos!
Sou a vossa Voz.
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