A VOZ

Entrem!

Se entrarem…

É com prazer que o dentro de mim se entrega.

Voltem!

Se voltarem…

Estarei sempre à vossa espera.

Também, se o mar vier aqui parar,

Em luas ondeadas do verbo amar,

Se acontecer destinos de parte incerta?

É porque pascem do teor que ela encerra,

Será uma estância com desuniões normais

Cheia de linhas e amor com ideais.

Meu lar, são poemas da casa,

Palavras entoadas com chama

"Paz" que se ama.

Numa única palavra, soletro sem engano

E digo como um herói que amo…

Se viver o silêncio é um amar

Não irão esquecer…

E vão gostar.

Como eu ficarão a tremer.

Entrem!

Voltem!

As minhas palavras são educadas,

Fazem uma vénia com graças,

São sóis que cativam, nunca estão sós,

Porque é minha vivida e sentida “A Voz”.

A chave electrónica da porta

Abre com a minha caneta

(Parece mentira),

Faz de bebé proveta

E nunca chora...

Mas derrama tinta.

Como lágrimas vivas,

Descrevem curvas e pintas,

Corações derretidos,

Sentimentos realmente vividos.

Entrem!

Voltem!

Se acontecer numa qualquer hora

Deram a volta com amor...

Gostam do conteúdo que ela encerra.

Quando saírem de ao pé do poeta

Por favor!

Fechem a porta.

Entrem!

E num qualquer lugar abrigado

Onde um qualquer de vocês estiver,

Direi sempre, muito obrigado!

Voltem!

Até um dia destes todos vós, se Deus quiser!

Poetas sãos ou loucos!

Vos amo a todos!

Sou a vossa Voz.

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http://vitor-avoz.blogspot.com/

Taliesin
Enviado por Taliesin em 08/07/2011
Código do texto: T3083429
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