Discurso de Saudação e Apresentação Acadêmica aos acadêmicos Andreia Donadon-Leal e J.B. Donadon-Leal, quando empossados na Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, em 18 de agosto de 2009.
Discurso de Saudação de:
ANDREIA APARECIDA SILVA DONADON-LEAL,
ANDREIA DONADON-LEAL
Cadeira 311 – patrona Beatriz Brandão, Município de Itabira/MG
e
JOSÉ BENEDITO DONADON-LEAL/ JB DONADON-LEAL
Cadeira 313 – patrono Lázaro Francisco da Silva,
Município de São João do Caiuá/PR.
proferido pela Acadêmica ANGELA TOGEIRO FERREIRA,
Cadeira 282 – patrono Zoroastro Torres,
Município de Volta Redonda/RJ,
às 17 horas do dia 18/08/2009, na sede da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, na Rua Agripa de Vasconcelos, 81, - Mangabeiras, Belo Horizonte/MG.
Senhora presidente, Elisabeth Fernandes Rennó de Castro Santos, Senhor presidente emérito da AMULMIG Luiz Carlos Abritta e presidente da União Brasileira de Trovadores/ seção de Minas Gerais, Sras. Vice-presidentes Ismaília de Moura Nunes e Maria Conceição Antunes Parreiras Abritta, Sra. Presidente do Conselho Superior da AMULMIG Cely Vilhena de Moura Falabella, presidente emérita da Academia Feminina Mineira de Letras que ora também representa. Digníssimas autoridades presentes: Dra. Marilza de Castro, Presidente do InBrasCI – Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais, Superintendente da Confederação das Academias de Letras e Artes do Brasil e Membro da Academia Brasileira de Trovas, Dr. Affonso Augusto Moreira Penna, bisneto do ex-presidente, Professora Emérita da UFOP, e Vice-Presidente da Academia Marianense de Letras, Hebe Maria Rôla, representante UFOP – Universidade Federal de Ouro Preto, da Academia Marianense de Letras e da Academia de Letras do Brasil-Mariana-MG; Sra. Merania de Oliveira, primeira dama marianense, Secretária de Ação Social de Mariana, Dr. Reinaldo Morais, representando o prefeito de Mariana Dr. Roque Camêllo, Sra. Maria Célia Martins Ferreira M. Bicalho, secretária de Cultura de São Gonçalo do Rio Abaixo, Sr. João Victor Dias, Assessor do Patrimônio Histórico de Mariana, acadêmica Zeni da Barros Lana, representando a Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafayette, acadêmica Thereza Costa Val, representando a União Brasileira de Trovadores/Seção de Belo Horizonte, professora Maria de Lourdes Ramalho, presidente do Elos Clube de Belo Horizonte, Srta. Agda Maria dos Anjos, presidente da Academia Infanto-Juvenil de Mariana, Sra. Maria Auxiliadora Bicalho, esposa do neo-acadêmico Gabriel Bicalho, Sra. Dorotéia Vieira, Sra. Terezinha Quintão Vieira, Sra. Maria de Lourdes Keles, Sra. Maria Angela Arcanjo, representando o Secretário Estadual Agostinho Patrus Filho e Sra. Mirian Blonski, membro efetivo do InBraCi, São Gonçalo do Rio Abaixo, acadêmico César Vanucci, representante da Academia Mineira de Leonismo, demais acadêmicos, convidados, amigos e parentes dos empossandos, meus afilhados, Andreia Donadon-Leal e J B Donadon-Leal.
Para falar de um casal unidos no amor e na literatura, volto no tempo e cito o saudoso presidente Jésus Trindade Barreto, com texto do livro Calidoscópio:
“História
Casais e amores célebres
José e Maria
Petrarca e Laura
Dante e Beatriz
Camões e Catarina
Romeu e Julieta
Alphonsus de Guimaraens e Constança
Cervantes e Dulcinéia
Napoleão e Josefina
Abelardo e Heloísa”
Certo que desses muitos são amores trágicos, mas amores,
... a que à época nós acrescentamos
Jésus e Verita
Renato e Altair
Abritta e Conceição...
E hoje acrescento José Benedito e Andreia Aparecida em nossa academia – municipalista no amplo e perfeito sentido de distinguir os valores de uma terra natal, formada pela célula mater completa: a família, embrião do município, da sociedade.
Esse é um quarteto precioso que temos: casais unidos pelo amor do coração e da intelectualidade. Interação.
Andreia de Itabira, terra Mineira, terra de Drummond e de tantos outros escritores famosos e anônimos.
Donadon paranaense de São João do Caiuá.
E quis o destino que o amor lhes florescesse em Mariana – amor da alma e da literatura. Por isso, para falar sobre eles, fui ainda a Mariana, uma vez que, nascidos em municípios e estados tão distintos, fizeram dela o segundo lar, para abrigá-los como nova família. Mariana é apaixonante com suas serras descortinando torres e mais torres que a fé erigiu em nome de Deus e seus intermediários, gentes tranquilas passando pelas ruas. Um dos poucos lugares onde o carro dá passagem ao pedestre.
ANDREIA APARECIDA SILVA DONADON-LEAL
Andreia Donadon-Leal
nasceu num 17 de setembro, viveu em Itabira alguns anos, depois foi para Santa Bárbara e agora está em Mariana. Seus pais Edson e Maria Aparecida (ele falecido, ela, aqui, honrando-nos com o presente que Deus lhes Deu: Andreia.
Licenciada em Letras, pós-graduada em Artes Visuais – Cultura e Criação, tem uma extensa vida no culto do Belo pelo Belo: é artista plástica, poeta, cronista, contista, articulista, diretora e ilustradora do Jornal Aldrava Cultural, capista, ilustradora, divulgadora cultural gráfica ou eletrônica de eventos nacionais e internacionais, individuais ou coletivos, promotora de saraus, oficinas, palestras, concursos, exposições de arte, sobretudo no que se refere a impulsionar a criança e o jovem no mundo literário, resumindo: ativista cultural de escol.
Presidente vitalícia fundadora da Academia de Letras do Brasil de Mariana, Governadora em MG do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais, Membro de Poetas del Mundo, é Cônsul de Mariana, e Embaixadora Universal da Paz, pelo CUEP/France-Suisse, Cercle Universel des Embassadeurs de la Paix. Membro correspondente da Academia de Letras do Rio, da Academia Maceioense de Letras, da Academia Cachoeirense de Letras, Acadêmica Benemérita da Academia Feminina Mineira de Letras com posse marcada para o 17 vindouro de setembro. Foi indicada para receber a mais alta insígnia no mês de Maio de 2010 em Paris: Medalha de Mérito e Diploma da Societé Académique des Arts, Sciences et Lettres, fundada em 1915, coroada pela Academia Francesa sob patrocínio de Sua Excelência, Presidente da República da França, pelo destaque nas artes plásticas e com convite para ser membro da mesma. E hoje se torna nossa acadêmica, oferecendo-nos seus dons ao representar seu município na AMULMIG.
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Um poema da neo-acadêmica Andreia: Ladrão
(é um poema atemporal de Andreia que me lembrou algumas poetisas como Cecília Meireles, em O Retrato e minha madrinha nesta casa, Dina Mangabeira, em Minhas Mãos, não que lhes guarde a identidade completa, mas porque revelam a particularidade feminina ante o tempo e o choque com nossa realidade além da poesia...)
não retenho tempo
na palma das mãos
nem escondido no estrado
do colchão
o tempo faz pouco
das
linhas poéticas
dos versos
encarde e come
folhas de papel
o tempo mastiga
pele macia
desenha nas mãos
um punhado de pintas
tempo
ladrão incorruptível.
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Andreia, além dessa gama de dons, é simpática, é amável e a vejo sempre com um sorriso e olhos brilhantes, coroando até situações adversas como lenitivas. (neste momento olhei para ela: tenho de acrescentar emotiva, pois estava chorando) Já nasceu com alma artista, de criança gostava de grafitar paredes, hoje, artista plástica, tem obras premiadas e expostas no Brasil, em Mariana, Itabira, Santa Bárbara, Viçosa, Belo Horizonte, Londrina, São Paulo, breve em Juiz de Fora; e no exterior, na República Dominicana, Espanha, Itália, Áustria, Alemanha, Polônia, China, Tailândia e no museu da cidade do México e do Louvre, em Paris. Como literata, trabalhou em Santa Bárbara com jovens e crianças com literatura, declamação e direção de peças teatrais, participou de Festivais de Inverno de Ouro Preto/Mariana. Participa de várias antologias de haicais, contos e poesia de edição impressa ou digital/eletrônica com autores nacionais e internacionais. A maioria delas são prêmios literários decorrentes de concursos nacionais e internacionais em entidades de renome nas suas áreas em Portugal, e os disputados concursos de contos e poesia de Paranavaí/PR, de Foz do Iguaçu/PR, de Ipatinga/MG entre outros, no Brasil. Além do importante Prêmio Viva Leitura do MEC e MinC, participação em bienais de livros, como de SP e a 1ª Bienal Internacional de Poesia de Brasília/DF, em 2008, com atividades voltadas para cegos, declamação de poemas e oficinas em Braille. Participa do Livro Nas Sendas de Bashô - haicais, senda I, Prêmio Viva Leitura do Mec e MinC, com os escritores JBDonadon-Leal, JSFerreira e Gabriel Bicalho. Teve seu artigo “A literatura e a Arte Aldravista” publicado na Revista da Academia Mineira de Letras – 2009. Seu currículo ficará anexado à Ata da Sessão Solene de Posse, pois grande é sua produção intelectual, para pormenorizarmos agora. Além de livros inéditos de vários gêneros, publicou, a solo, Cenário Noturno (poesia), num estilo poético moderníssimo, de versos livres, de figuras de linguagem e sonoridade, onde predomina a percepção e interação do poeta e leitor comungando a poesia universal, temas unânimes, inusuais e cotidianos, uma verdadeira releitura, ‘e por que não?’ recriação do poetar. Portanto um livro para ser lido e relido e divisado, do qual apresento ainda o poema:
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baú de veludo
se soubesse
que ele viria
tiraria do fundo
do baú
vestido engomado
sapato de salto
meia fina
véu de filó e
coroa de pedras douradas
colheria do jardim
rosas brancas e vermelhas
hortênsias
orquídeas
avencas e
perpétuas verdinhas
enfeitaria a casa
abriria portas e
janelas
tiraria mofo e ciscos dos móveis
colocaria canção de amor na vitrola
você não veio
mas guardo
ainda
a caixinha
de veludo
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Andreia Donadon-Leal: para mim foi uma honra apresentá-la na AMULMIG, com seu longo e aguerrido caminho a abrilhantar o mundo com sua generosa alma e intelectualidade, com sua força e delicadeza feminina descortinada nos seus versos, com sua maneira de ser e conquistar pessoas. Hoje mais alegre ainda estou por poder mostrar um pouco de sua história já construída aos demais pares e convidados e amigos nesta festa fraterna em que você adentra nossa casa. Por certo Deus e o patrono São Francisco de Assis guardaram esta cadeira para Itabira e reservaram tão gratificante patrona, Beatriz Brandão, para você desde o Sempre. Andreia Donadon-Leal: entre, a casa é sua! Seja bem-vinda! Sinta-se bem-vinda!
JOSÉ BENEDITO DONADON-LEAL
JB Donadon-Leal
JB Donadon-Leal. Veio lá de São João de Caiuá, pequenino município no Estado de Paraná. Filho de Camilo Francisco e Sílvia Donadon-Leal. Terra essa que gerou um grande homem e nós, mineiros e amineirados, colhemos e distribuímos os frutos que produz. Frutos estes que a cidade de Mariana reconheceu agraciando-o com o Título Cidadão Honorário de Mariana, no dia 04 de julho de 2009 e antes dela, a cidade de Pilar, na Paraíba em 1999.
Na carreira profissional é pós-doutor em Análise do Discurso pela UFMG/MG, tendo antes se doutorado em Linguística USP/SP, mestrado em Linguística UFSC/SC e se graduado em Letras Anglo Portuguesas, UEMaringá/PR. Foi docente durante 25 anos no Instituto de Ciências Humanas e Sociais de Mariana, e hoje, é Professor da UFOP de Semiótica e Teoria da Comunicação para o curso de graduação, pesquisador de Semiótica, organizador de antologias sob ótica de linguística, Integrante e Presidente de Banca de Concurso Público, presidente do Conselho Editorial da Associação Aldrava Letras e Artes, criador e idealizador do Movimento Aldravismo. Prefaciador. Palestrante e facilitador de oficinas de haicai, produtor teatral, promotor de exposições artísticas, ensaísta, cronista e articulista, poeta clássico e moderno.
Nascido num primeiro de maio – Dia do Trabalho, traz da data o esteio da vida: Trabalho. E eis que, carregando o peso e a responsabilidade de tanto estudo, dedicação e qualificação pessoal e profissional, é poeta de rara sensibilidade, como se nos descortina este soneto, do livro Marília, sonetos desmedidos, que já foi objeto de vestibular da UFOP.
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Soneto desesperado
A tarde se esvai vagarosamente...
com ela deito-me à morte da noite,
tão só, a lembrar que meu corpo foi-te
sol eterno, miolo da semente.
Com os fulvos idos o céu é rubro,
núncio do meu sofrer maior que eu;
dos últimos raios então me cubro,
sangue da dor sem dó que me abateu.
Mas o breu impiedoso vem tão forte,
nem lhe importa se o dia me valia;
roubando o calor, dando noite fria.
Peço, volte pra mim, mulher, meu dia,
nada há na noite com que me importe,
só os olhos teus, minha maior sorte.
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José Benedito é membro da Academia Marianense de Letras, cadeira 06; Membro Honorário do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais – InBrasCI, no qual é secretário da Representação Regional de Minas Gerais; Membro da Academia de Letras do Brasil – Mariana/MG, e do Poetas del Mundo.
Acolhe a todos com simplicidade e hospitalidade, no entanto, se tempo tivéssemos passaríamos horas a minudenciar sua vasta e rica produção profissional e literária. Por isso, anexo ao meu discurso seu Currículo para constar na Ata da Sessão Solene de Posse e servir de consulta aos interessados em conhecer detalhadamente seu profícuo trabalho.
Tem mais de centena de obras sejam poemas, contos, artigos, capítulos de livros, tanto de literatura quanto artigos técnicos publicados em periódicos e jornais impressos ou eletrônicos, como o Aldrava, Linguagem Viva, e para enciclopédias como a Barsa Planeta Internacional, em anais de congressos e edições universitárias tais como UFOP, UFMG, UFPB, UNIFESP – Univ. Fed. SP, UEM/PR – Universidade Estadual de Maringá, FEUC/RJ – Fundação Educacional Unificada Campograndense, UFRJ, PUC/SP, Fac. Integradas Newton Paiva/MG, UFSC.
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Alguns haicais do livro Jardim & Avenida
Rente ao chão, discreta
a flor... pequenina. Súbito
a rosa menina.
Áspera de giz,
suave paciência... mão.
Velha professora.
Alguns haicais do livro Vereda dos Seixos
secas folhas voam;
inevitável velhice:
agosto e seus ventos!
quis a sabiá
um berço de samambaia
para os seus filhotes
em baixo do céu
brilham estrelas douradas:
Minas... Ouro Preto!
lá no alto a manga
desafia meus poderes...
Estico o bodoque.
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Premiado em diversos concursos de contos e poesia, como da UBE/RJ, Prêmio Xerox Universitário, Paranavaí/PR, UFSCatarina, e recebeu ainda prêmios de Mérito Cultural, como de Pilar/PB - Programa Alfabetização Solidária, Medalha e Certificado de Mérito Cultural do Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais/RJ, e do Clesi/Ipatinga/MG, Medalha de Mérito Cultural Artur da Távola - Personalidade Cultural de 2008, pela Confederação das Academias de Letras e Artes do Brasil – Rio de Janeiro, e Certificado de Amigos da Paz, das Artes, da Poesia e da Vida concedido pela ONG ALÔ VIDA, pela REDE CATITU CULTURAL e pela EMBAIXADORA DA PAZ, pelo Cercle Univ. de les Embassadeurs de la Paix (de Genebra, na Suíça), pelos trabalhos culturais e educacionais realizados no estado de Minas Gerais e outros estados; e ao projeto educativo Da Arte Poética a Alfabetização “Haicais”.
Autor a solo de livros técnicos entre eles Leituras – Ciência e arte na linguagem, Coletânea histórica, paisagística e cultural do Norte do Paraná, e de poesia: Dô – Caminho (haicais), Marília, sonetos desmedidos, de que li o Soneto desesperado, Jardim & Avenida (haicai), Gênese da Poesia e da Vida (Premiado no 1º Festival de Literatura Universitário Xerox e Revista Livro Aberto), Sáfaro – poemas livres, Vereda dos seixos (haicais), e nas Sendas de Bashô (haicai), Senda 04, publicado com os escritores AD, GB, JS. Participa também de Antologias poéticas com outros autores, lançadas em bienais.
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Descuido – JB Donadon-Leal, 1997
Sempre tive a mania
de recolher
se os encontro jogados por aí
parafusos
pregos
porcas
arruelas
pequenos objetos que
de vez em quando
a gente os procura desesperado.
Nunca, porém, tive o cuidado
de recolher
se os encontro
descuidado
olhares
afagos
palavrinhas
pequenos carinhos que
a gente necessita desesperado.
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Assim, desnudado o profissional, desnudado o poeta, desnuda-se o homem. José Benedito é um ser excepcional com sua vasta e sedimentada cultura, na sua poética alma e nobre caráter. Sei que hoje a casa de São Francisco de Assis não se engalana à toa, mas ficará enfeitada sempiternamente com a presença deste valoroso acadêmico que ora recebemos. À época do convite para ingressar nossa casa que fiz a você e aos demais empossandos, ousei parafrasear repetindo Emily Dickinson, ‘Não sei quando virá o amanhecer, então abro todas as portas’, e, hoje, agora, ainda me sinto assim... E agora, José Benedito Donadon-Leal, eu lhe digo: Entre, a casa de São Francisco de Assis é sua!É de seu patrono Lázaro Francisco da Silva. É de seu município de São João do Caiuá. Seja bem-vindo!
Angela Togeiro, em 18/08/2009
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