O PROCESSO VELADO DE INTERNACIONALIZAÇÃO DO TERRITÓRIO AMAZÔNICO
A chegada do novo ministro pra gerir os destinos da Amazônia, é, segundo especialistas, o ponta-pé inicial de uma “nova” estratégia do governo petista rumo à internacionalização da Amazônia; este procedimento gerencial está claramente evidenciado no rosário de medidas ampla e fanfarramente anunciada pelo novo ministro. O novo ministro entrará para história como o “brasileiro” que facilitou, permitiu e promoveu a negociação, exploração econômica e venda do território amazônico brasileiro. Seu ideário administrativo de transformar a Amazônia em zoneamento ecológico e econômico patrocinado pela iniciativa privada é só o prato de entrada que desembocará no alargamento de horizontes com vistas a garantir futuras negociatas internacionais.
No bojo de toda essa encenação palaciana brasileira vislumbra-se o lado mais podre e negro do poder: o poder de enganar, de mentir, de trair. O governo petista e sua corja de asseclas são, numa outra compreensão, os caixeiros viajantes nos tempos de uma economia globalizada que ignoram limites e fronteiras. Num curto espaço de tempo, nossos mapas serão presenteados com um novo formato de território brasileiro, em breve, do mapa do Brasil será subtraído os limites geográficos da mata Amazônia.
Dono de um arsenal falacioso, de uma retórica piega, ultrapassada, o atual ministro desfila horas a fio nos meios de comunicação de massa, o como, o quando e a que tempo tomara corpo seu projeto de entrega, ao capital estrangeiro, do maior patrimônio planetário verde do mundo. Não é objeto do entendimento, de compreensão deste redator ---o perfil, a postura, a omissão criminosa da câmera dos deputados e do senado federal brasileiro diante tamanha jogatina econômica promovida contra todos os brasileiros, quanto a nossa historia, a nossa honra, à nossa soberania---, me recuso a acreditar que, tamanha fraude frente ao maior recurso natural, mineral, animal, vegetal, multisimbiótico do planeta terra, pertencente aos limites geográficos do Brasil passe despercebido, impune, pelo conjunto maior da sociedade civil. Dependemos em tempo, a ruptura do atual paradigma gerencial administrativo implantado e amplamente defendido pelo governo petista; nenhum governo, menos ainda, um homem só, tem o direito de colocar em xeque a soberania do nosso país; credito à sociedade civil brasileira a responsabilidade pelo destino futuro que o Brasil promoverá ao planeta amazônico.
O complexo processo de construção das instâncias civilizatórias apontam para um caminho onde as grandes questões ---como o é o da Amazônia--- exigem visões grandiosas, contextualizadas num palco decisório maior que é a complexa relação internacional vigente; neste sentido, os meios de comunicação ---falada, escrita, televisada ---, as instituições democráticas, tem um importantíssimo papel, seja pela capacidade de congregar pessoas, seja pela força de potencializar decisões compartilhadas. O governo do PT subestima a inteligência do povo brasileiro, tenta vender a imagem de que transformar o território amazônico em instâncias produtivas, é a única alternativa para o povo e para Amazônia, tenta mascarar as reais intenções que figuram nas entrelinhas do atual projeto entreguista do governo petista. Uma vertente explicativa desta tese é o fato da demissão da senadora Marina Silva do cargo, defensora de outro ideário administrativo para Amazônia, a senadora Marina Silva nem de longe concordaria com tal fraude gerencial.
Se o povo brasileiro não acordar para os riscos que esse projeto trás em sua essência, num curtíssimo espaço de tempo constataremos o que o atual governo almeja: vender a Amazônia, quebrar a soberania nacional, abrindo um precedente inédito na história do nosso país. Não esqueçamos que tudo isso vai acontecer com a anuência do Estado brasileiro, do atual governo e promovido por um partido que chegou ao poder travestido de um discurso popular.
DIMAS: Professor-Pesquisador, Pedagogo, Especialista e Mestrando em Educação.