Para Não Falar em Poesia
Ah... O ser poeta é algo que nos dá o amor efetivo e a eterna busca por aquilo que somos, mas... o que é ser poeta?
Não há mais poesia nos grandes centros urbanos cheios de poluição. Agora, elas ganham o ar bucólico a cada novo passarinho que pousa na janela. Minha poesia, nossa poesia... Os versos que traçamos morrem em um segundo, mas o espírito viaja. Não há limite para o poeta...
Lembro-me de Manuel de Barros, poeta do Pantanal, um exemplo de versos apesar de ser autodidata. Neologismos e sua agramática (é assim mesmo, viu?), mostram que o poeta estar incluído em nós, faz parte de nossa existente conceber o mundo pela visão da mais fina e sutil poesia. O mundo se torna o poema e nós, os versos.
Mas, assim... O cotidiano nos faz pensar que a poesia que vemos parece estar intrínseca à nós. O maior mal do homem é o seu próprio, conceber o mundo de forma poética é dar ao ser humano uma análise de si mesmo... Os versos andam tristes ultimamente...
Seja no Pantanal ou à milhas e milhas daqui, a poesia é um dom comum, nenhum ser é capaz de dizer que o mundo não é legível, pois em cada oceano desse planeta azul no infinito universo finitivo, ou em cada espaço de terra seca, há uma razão, há um pensamento...
A poesia não é parte de um todo, é o todo em uma única parte...