Pokotó, pokotó e pokotó. Minha éguinha pokotó
É incrível como música é algo que pode mudar a vida das pessoas. Eu amo música. Eu não sou daquele tipo de pessoa que gosta apenas de um tipo de som, mas gosto de música que causa algum tipo de reação. Música que me dá vontade de dançar, de rir ou de chorar. Que me faz ter lembranças. Agora, é incrível também como as músicas pegam, grudam e não saem nunca mais.
“Atirei o pau no gato” que o diga. Passada de geração a geração, todo mundo sabe cantar. Foi aí que eu acho que os produtores e donos de gravadoras começaram a refletir mais sobre o que é fazer sucesso e o que é gravar música boa.
Músicas com letras que tenham mensagens lindas e bem distribuídas traçando um paralelo de conteúdo enigmático, porém de farta sabedoria...ou seja música “da hora”, é algo que se tem muito, mas é pouco ouvida. No entanto, há músicas que parecem que a gente nasce sabendo cantar.
Esses dias estava no carro com o rádio ligado e comecei a cantar a música que estava passando. Minha mãe virou pra mim e perguntou, por que eu estava cantando aquela música que eu odiava aquele tipo? Minha resposta foi simples e clara: “o que eu posso fazer eu ouço isso sempre que ligo o rádio”.
Sã tantas as músicas que não passam nenhum tipo de mensagem, nenhum tipo de ajuda nenhum tipo de nada a não ser a diversão de rimar algumas palavras sem sentido algum, que até Chico Buarque passa batido.
É aí que entra a esperteza do ser humano, não é só por que a música é fácil e o refrão é pegajoso, mas é por que você liga o rádio, está passando. Você liga a internet está passando. Você liga a porcaria da televisão e vê o videoclipe da música. Amando ou detestando, você já sabe cantar ela inteirinha de trás pra frente, de cor e salteado.
Eu por exemplo demorei muito a aprender a cantar uma de minhas músicas favoritas “faroeste caboclo” do Legião Urbana, porém sei cantar “éguinha pokotó” até o final.