SERIA ELE O CIENTISTA DO ANO DOIS MIL

SERIA ELE O CIENTISTA DO ANO DOIS MIL

MOR

VI CAPÍTULO

O professor Décio inicia sua aula, mas antes recepciona o aluno português Manuel e falar:

- Caro mestrando Manuel é um grande prazer tê-lo em nosso meio como estudante aqui na Ilha do Fundão. O tema da aula de hoje vai ser uma visão do inicio do século passado quando o grande cientista Osvaldo Cruz se encontrou com o mesmo dilema de nossos dias, a enfrentar a febre amarela devastadora numa época de poucos recursos tecnológicos sem muito pesquisadores e até a falta de investimento para uma pesquisa mais apurada e com a rapidez, que aquele momento exigia para salvar a população de um extermínio em massa como aconteceu naquela época.

E hoje vivemos um momento muito parecido com aquele, com um mosquito mais violento e que evoluiu e vem causando muitas mortes sem que possamos combater e prevenir com uma vacinação em massa e com isso nossa população vive momentos de tensão. O povo já nem sabe a quem recorrer nesse momento. O maior problema encontrado pelos cientistas é saber mesmo quais os agentes maléficos que desenvolve nas pessoas a partir da picada do mosquito Aedes aegypti, ou se existe outro agente que dá origem aos dois tipos de dengue a desenvolver no ser humano.

Outro assunto que me chama atenção nesse momento é a formação de cientistas que realmente se dediquem a continuar a pesquisa mesmo depois de aposentados pois a humanidade necessita de seus conhecimentos para sua defesa vejamos o que acontece no Brasil formamos um cientista e quando o mesmo está apto para desenvolver um trabalho está na hora de se aposentar e lá vai embora vestir o pijama isso na gíria popular brasileira, nem sei se em Portugal teria a mesma conotação esta expressão, está na hora do governo olhar com mais carinho esse problema e manter esses cientistas na ativa remunerando ele de uma maneira condizente ao seu trabalho cientifico.

Como tarefa dessa aula os mestrandos terão que trazer um trabalho individual de pesquisa demonstrando os problemas encontrados por Osvaldo Cruz no combate a febre amarela no século passado e ainda um comparativo da dengue e a febre amarela em dados estatísticos. Estes trabalhos deverão ser entregues na próxima aula.

O professor se despediu dos mestrandos:

- Exijo muita seriedade nas pesquisas.

São José/SC , 12 de maio de 2008.

www.mario.poetasadvogados.com.br

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Asor
Enviado por Asor em 12/05/2008
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