A Psicologia do Absurdo
A PSICOLOGIA DO ABSURDO
Mesmo a saúde mental se move em meio ao Absurdo, principalmente quando diz respeito aos grupamentos familiares ou a qualquer grupamento humano. Existem, uma espécie de leis ou protocolos, que mantém o Absurdo em um grupamento ou em um país, durante, às vezes, um milênio.
Vamos detectar algumas situações absurdas grupais que não são consideradas insanas, porém o são, e que, portanto, se regem e obedecem às leis do Absurdo no Homem, sejam certos valores, ações, sentimentos ou atitudes,que embora completamente irracionais,seguem sendo mantidos e preservados neste ou naquele outro grupamento.
Um dos primeiros absurdos é a idéia de saúde mental posto que, vivendo em meio ao absurdo como fica o conceito de saúde mental?O que é e quem tem saúde mental?Observem como é curioso pois,aquele que tem saúde mental colocado em outro grupamento é, ele, o absurdo, como um não fumante colocado em meio a um grande grupamento de tabagistas, por exemplo.O não fumante é o inadequado,o louco,pois,entre os fumantes é o único a destoar do grupo.
Reparem na África onde as meninas são obrigadas a fazer a extirpação do clitóris para não ter prazer.Isto revela falta de uma situação normal,adequada,ou seja,de saúde mental naquela aldeia ou país.Entretanto, se uma destas meninas é sadia e se rebela e impede que seu clitóris seja cortado não se submetendo ao grupo, ela é considerada insana,bruxa,isolada e apedrejada.
Temos agora o episódio de Myanmar onde a junta militar se recusa a receber auxílio estrangeiro, enquanto que milhares de pessoas morrem de frio e fome.Absurdo!
Retornando agora ao tema do assunto já que poderia citar ainda inúmeros exemplos destes fatos desapropriados que nos envolvem,cercam,ou dentro dos quais vivemos,chego à conclusão óbvia que para os absurdos dos séculos dois mil e passados não há Psicologia que compreenda,ou se nada pode e é feito para ser aplicado, já que os conceitos de sanidade mental ou seu oposto,a insanidade, não existem ,não valem ,e não podem ser concretizados só se pode acreditar mesmo no absurdo!
Por um lado o computador,e por outro...
Suzana Heemann