SEM RUMO.

Caminhando aflito, ofegante e sem rumo.

Que rumo seguir?

Uma pergunta que tocava os tímpanos, ensurdecedora.

Que rumo seguir?

Como racionalizar numa hora dessas?

Como os prós e os contras contabilizar?

Uns lhe agitavam as mãos, dizendo: sortudo!

Outros, diziam: vai ser flamenguista!

Da Mangueira, Da Beija-flor, outros emendavam.

Ele, atordoado, seguia sem rumo.

Que rumo dar, conciliar duas notícias.

Voltara das férias

E neste dia soubera

Ser papai e mais um desempregado.

jose antonio CALLEGARI
Enviado por jose antonio CALLEGARI em 06/01/2006
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