PEGANDO ONDA.
No carro do ano, esperava tranquilamente.
Lá vinha mais um, com a pranchinha sob os braços.
Pés descalços.
Cabelos com parafina.
Ela olhava ostensivamente.
O menino, encabulado.
Parei a bicicleta na esquina.
Ja fizera 10 quilômetros.
Descansava.
Pensava: Ah se fosse comigo!
O menino caminhava.
O carro logo atrás, em marcha reduzida.
Uma discreta buzina denunciou a intenção.
A prancha está num terreno próximo, escondida no mato da praia.
Daqui a algumas horas, o surfista volta pra pegar outra onda...a onda do mar.
(fato real)