SERIA ELE O CIENTISTA
SERIA ELE O CIENTISTA DO ANO DOIS MIL
MOR
IV capítulo
Manuel acorda um tanto cansado, pois os sonhos daquela noite o deixaram meio atordoado, já que naquela manhã teria que tomar contato com os professores do seu mestrado e apresentar seu plano de pesquisa, logo isso não seria muito fácil. Levanta toma um bom banho, vai a cantina da Universidade e toma o seu café matinal, um tanto parecido com aqueles café da Universidade de Coimbra, quando tomava o seu café aproxima-se de Manuel um acadêmico e pergunta:
- Você é novato aqui nesta Universidade?
Manuel logo responde:
- Sim sou novato cheguei ontem de Portugal e vim cursar mestrado e doutorado nesta Universidade.
Seu interlocutor ainda pergunta:
Posso saber o que vai estudar aqui?
- Sim, vou estudar uma matéria que me encanta desde menino quando entrei na escola sobre o mosquito, e ainda agora mais sobre o mosquito da Dengue, tenho receio que este mal se alastre pelo mundo e antes que seja tarde quero começar uma pesquisa em torno desse mosquito, que ainda nem sei o nome.
- Eu me chamo Antônio e trabalho na FIOCRUZ e faço doutorado na área de saúde pública de saneamento.
- Quem sabe podemos realizar alguma pesquisa em conjunto, e com isso ainda ser um ponto de apoio para o meu trabalho.
Em seguida se despedem e cada qual segue o seu rumo na Ilha do Fundão, Manuel vai ao departamento de Mestrado e Antônio vai para a sala de aula.
Quando Manuel chega ao departamento de mestrado o seu orientador já estava a sua espera com todos os dados do novo aluno em mãos logo que entra ele se apresenta:
- Sou o Manuel que ontem deixei toda a minha documentação no departamento e hoje venho para apresentar a minha linha de pesquisa no curso de mestrado, que me parece vem a calhar com um problema eminente nesse país a tal de Dengue causada por um mosquito que não bem o seu nome, mas que na gíria geralmente o chamam o mesmo de mosquito, pois todos cantam quando estão a querer sugar o sangue das pessoas.
Depois dessa apresentação o orientador pede que o mesmo apresente seu plano de pesquisa que na certa terá algumas alterações e fala:
- Meu nome é Professor José e a partir de hoje vamos trabalhar junto, vou analisar seu plano de estudo e ver se temos que fazer alguma adaptação e amanhã começaremos o trabalho de estudo e pesquisa.
Depois de todo o dialogo se despediram e Manuela aproveitou o resto do dia para conhecer melhor a Ilha do Fundão. Compra alguns jornais e revistas que tratam do problema da dengue e acha que agora vai saber o nome do mosquito.
Almoça no restaurante da Universidade e a tarde volta para seu apartamento para tomar ciência do problema que assola a cidade maravilhosa e com também o Estado do rio de Janeiro como um todo.
Logo começa a ler os jornais com as noticias assoladoras o desesperos dos pais que perdem os filhos vitimas do tal de mosquito Aedes aegypti assim nosso cientista começa a gravar o nome do causador da dengue, pois em seu país tudo lá se chama mosquito sem qualquer distinção.
Num dos periódicos comprado para completar seus conhecimentos sobre a Dengue e seus efeito, ele o estuda com muito carinho.
“A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.
Tipos de Dengue
Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
No Brasil, já foram encontrados da dengue tipo 1, 2 e 3. A dengue de tipo 4 foi identificada apenas na Costa Rica.
Formas de apresentação
A dengue pode se apresentar – clinicamente - de quatro formas diferentes formas: Infecção Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome de Choque da Dengue. Dentre eles, destacam-se a Dengue Clássica e a Febre Hemorrágica da Dengue.
- Infecção Inaparente
A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma. A grande maioria das infecções da dengue não apresenta sintomas. Acredita-se que de cada dez pessoas infectadas apenas uma ou duas ficam doentes.
- Dengue Clássica
A Dengue Clássica é uma forma mais leve da doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.
Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.
- Dengue Hemorrágica
A Dengue Hemorrágica é uma doença grave e se caracteriza por alterações da coagulação sanguínea da pessoa infectada. Inicialmente se assemelha a Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.
Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
- Síndrome de Choque da Dengue
Esta é a mais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma grande queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.
Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.” *
Depois de toda a leitura já se acha um médio conhecedor do problema da Dengue assim fica a meditar:
- Como as autoridades sanitárias deixaram isso acontecer, já que no passado no Brasil tinha o controle desses males, porque acabaram com a SUCAM uma organização governamental que controlava com eficiência a proliferação dos mosquitos, meu orientador vai me explicar melhor durante o curso tudo isso.
Como já é tarde nosso cientista se prepara para descansar, pois no dia de amanhã terá muito trabalho no seu primeiro dia de aula.
São José/SC, 12 de abril de 2008.
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* Periódico de orientação do Ministério da Saúde.