ARTES E CASTIGO DE UMA MENINA DE ORFANATO( continuação)



Todos os sábados havia faxina na cabeça, pois sabe que em colégio se pega muito piolho e eu era useira e viseira deles eles me adoravam achavam meu sangue delicioso e não havia nada que os afastassem de mim e cada uma de nos éramos encarregada de limpar a cabeça da outra, e a minha surpresa a menina que tinha virado a farinheira no meu prato era a menina que eu limpava a cabeça. Aproveitei neste momento para me vingar, em vês de catar os piolhos puxava os cabelos dela com tanta força que he arrancava os fios, e a que catava a minha ficava com raiva porque quanto mais ela catava mais eu me enchia rsrsrs... Era um sofrimento mais tinha seu lado bom.
Eu queria muito chamar a atenção da direção então vejam o que eu aprontava uma senhora que nos chamávamos de vovó Donana , pois o nome dela era Ana era uma senhora de bastante idade mas muito amiga e conselheira e tinha por todas um carinho e nos retribuíamos da mesma forma, eu me ofereci para revistar a cabeça dela e só para dizer que catava bem e melhor que as outras, pegava meu próprio piolho e dizia que tinha achado em sua cabeça e ficava feliz quando ela dizia só mesmo você e que tem o olho bom pra isso rsrsrsr...eu me divertia e  me sentia muito orgulhosa como se estivesse fazendo uma coisa muito boa, enganado a pobre senhora não imaginava que enganava a mim mesma.
Eu com cinco anos de idade já bordava e por sinal muito bem bordei um pano de parede para colocar atrás do fogão que ganhou o primeiro lugar numa exposição pois o colégio fazia isso para arrecadar fundos, pois ele não tinha ajuda de nenhum governo somente de amigos associados e das campanhas do quilo que faziam no primeiro domingo de cada mês.
Tínhamos um pomar cheio de arvores frutíferas que muitas das vezes eram vendidas para poder ajudar na manutenção das despesas, eu gostava como ainda gosto de manga espada e lá tinha de todas as qualidades, mas a minha preferência eram as espada e próximo a um chiqueiro de porcos tinha um pé enorme e cheio de mangas subi no pé e fui apanhar a manga que de tão madura enchia a minha boca de água, perdi o equilíbrio e cai dentro do chiqueiro e fiquei encurralada pela porca pois ela estava cheia de filhotinhos e eu não achava a porta de saída comecei a gritar por socorro veio o encarregado do pomar e me , sofri mais um castigo rsrsr...
Tínhamos muita curiosidade em conhecer o mundo fora dali, mas não nos permitiam sair, certa vez no verão alugaram um caminhão e lotaram ele com todas as meninas e rumamos para uma praia em Itacuruçá como éramos criança tomávamos banho de calcinha, mas na volta uma das meninas teve uma diarréia e ficou insuportável a presença dela no caminhão o Diretor do colégio que chamávamos de Papai Leopoldo e era um grande poeta inclusive ele escreveu vários livros que eu não tenho mais ainda vou adquirir fez de pronto uma modinha para ela ''NA PRAIA DE ITACURUÇA// FOI UMA OTIMA BRINCADEIRA// SÓ O ILZA QUE ESTRAGOU// COM UMA BAITA CAGANEIRA'' rsrsr Esta menina coitada sofreu nas mãos de todas nos.
Continua....
ANGELICA ARANTES
Enviado por ANGELICA ARANTES em 16/03/2008
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