Síndrome de Avestruz
Deveríamos ser uma sociedade de Homens, no sentido geral da espécie humana, mas a prática não confirma. Dizem os estudiosos que o ser humano evoluiu do macaco, puro engano! A história já revelou que a humanidade vem da linhagem dos ratos, que fogem diante do perigo. Mas a sociedade não é estática e, conseqüentemente, evolui. Hoje nos defrontamos com um novo tipo de ser humano: o homem-avestruz. Isto é, a nova espécie tem comportamento semelhante ao da ave: esconde a cabeça diante do perigo, sem lembrar que o corpo todo está exposto ao que mais teme.
Vândalos abusam de nossas mulheres e estuprador de criança trabalha em cargo público. Nós, os "homo sapiens", diante de tais fatos, assumimos ingenuamente o comportamento do avestruz: escondemos a cara, temos medo de nos expor e de exigirmos justiça. O povo em geral se acovardou, talvez em virtude das raízes "raticíneas" de sua origem. A moda hoje é adotar deuses particulares, que atendam a interesses mesquinhos como, por exemplo, conquistar o homem amado que, na realidade, é casado e tem filhos. Deuses que não tiram pó nem de si mesmos e levam as pessoas a se conformarem com o rumo das coisas e a acharem que faz parte do crescimento espiritual ver o vizinho chegar bêbado e bater na esposa.
Tem crianças que têm tudo e crianças que não têm nada - a semelhança é que a vida de ambas é uma droga. Mas a sociedade avestruz não percebe e, se percebe, faz de conta que não vê, até que a estilingada acerte seu traseiro exposto, aí a coisa muda de figura...