ABELHAS HUMANIZADAS!
ABELHAS HUMANIZADAS!
Era uma vez, uma abelha.
Ela vivia só trabalhando, ofício exigente.
Sua função era de guardar a parte externa da colméia,
Vigiava, juntamente com as colegas,
Os intrusos que poderiam a qualquer momento atacar.
Seu alimento era o puro mel tirado dos favos produzidos na primavera.
Um nutrimento que em nenhum outro lugar havia igual.
Um mantimento de pureza ilimitada.
Aquela abelha era muito feliz na sua comunidade.
Conhecia todas as abelhas operárias e todas as guardas.
Tanto as externas, quanto às guardas da rainha não escapavam das suas antenas.
Havia muito trabalho, mas a felicidade reinava por ali.
Uma comunidade perfeita!
Cada membro exercia com precisão a sua função naquela fábrica de mel.
Mas um dia, essa abelha conheceu a sociedade dos humanos e acabou aderindo-se.
Com o tempo, muitas outras abelhas foram também condescendendo à comunidade humana.
Hoje, aquela abelha não existe mais, morreu de depressão!
A colméia se destruiu, virou um complexo de caixinhas que recebem
Algumas pessoas vestidas de astronautas uma vez por semana,
Fazendo fumaça e roubando o mel.
O mel ficou mais amargo,
E as abelhas que restaram não se entendem mais.
Não sabem o momento de defender a rainha,
O período de soltar o enxame e construir nova comunidade...
E o mel produzido quem na realidade consome são os humanos.
Que pena!
É isso!